No Dia Mundial da Alimentação, restaurante Prato Cheio reforça a importância de refeições balanceadas

Maria Alice tem 84 anos, é aposentada e mora com um filho. Pelo menos quatro vezes por semana ela sai de casa, no bairro JK I, rumo ao restaurante popular Prato Cheio. Lá ela almoça e reencontra os amigos feitos ao longo dos dois anos de inauguração do local. “A comida é boa e é mais cômodo pra mim, aí venho quase todo dia”, diz.

A história dela é igual a de muitos outros clientes, que tem acesso à uma alimentação balanceada pagando o valor simbólico de R$ 1, e no Dia Mundial da Alimentação, celebrado em 16 de outubro, as 1.500 senhas começaram a ser distribuídas, como de costume, às 10h30; no cardápio, carne cozida com abóbora.

Dieta balanceada

Tais Andreia é a nutricionista que está no Prato Cheio diariamente. Ela acompanha tudo, desde a montagem do cardápio (com requisitos estabelecidos em edital) até o momento em que a comida vai para o prato. “Nós não servimos fritura, todo o alimento é cozido ou assado, por questões nutricionais. Servimos também sempre dois tipos de salada, um acompanhamento, além do arroz e feijão. Em dias de feijoada, por exemplo, oferecemos uma ‘mistura’ extra, já que nem todos podem comer, e assim atendemos a todos”, resume a nutricionista.

Por dia são 120kg de arroz, 60kg de feijão, 270kg se for com osso ou 180g sem osso. São 1500 senhas distribuídas e o atendimento vai até às 14h45. “Nosso maior público é de idosos e crianças sozinhas que saem da escola e vem direto pra cá”, explica.

São oferecidas até 33 mil refeições por mês, com custo máximo de R$5,34 para cada, mais de 170 mil reais investidos apenas em alimentação para o restaurante e pelo governo do estado, através da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (SEAS).

Foram mais de R$ 1.800 investidos na construção, que tem dados bons frutos. “A nossa aceitação é boa, temos clientes assíduos e essa convivência aproxima. Algo que muda a vida de muita gente”, finaliza a nutricionista.

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