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23/12/2024

TÍTULO JÁ

Governo estadual movimenta economia de Buritis com a regularização de 465 imóveis

11 de abril de 2016 | Governo do Estado de Rondônia

Ezequiel e Elza comemoram o recebimento do título do imóvel

Ezequiel e Elza comemoram o recebimento do título do imóvel regularizado

Aos 88 anos e disposição para aproveitar o que a vida tem de melhor, o cearense Ezequiel Rodrigues da Silva não poupou sorrisos ao receber o documento definitivo da casa em que mora, no Setor 8, em Buritis, município localizado a 330 quilômetros de Porto Velho. Com ele, outras 464 pessoas concretizaram, no sábado (9), a posse de imóveis através do Programa Título Já, do governo de Rondônia.

Homem do campo, que percorreu diversos estados produzindo alimentos e trabalhando para que nada faltasse à família, Ezequiel festejou o fato de ser, definitivamente e formalmente, dono do imóvel em que mora. Viúvo e aposentado, ele casou com Elza Schultz, também viúva.

O casal não esconde a alegria diante da nova realidade. “Saber que sou dono da minha terra é muito bom. Cresci e vivi no campo. Agora, vivo na cidade. A regularização do terreno é uma garantia a mais”, revelou Ezequiel, que também é conhecido por estar sempre de bom humor ao lado da esposa.

Elza é, segundo Ezequiel, a pessoa certa para ele. Sorridente, atenciosa, corrige eventuais falhas na memória que surgem durante a conversa.

O Programa Título Já, do governo estadual, é executado pela Coordenação Geral do Patrimônio e Regularização Fundiária, que faz parte da Superintendência do Desenvolvimento de Rondônia (Suder).  O coordenador Antônio Fortunado disse que a meta è entregar 32 mil documentos de terrenos urbanos até 2018. “Já cumprimos um terço da tarefa”, contabilizou.

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Fortunato explicou que a regularização fundiária urbana tem impacto direto na economia, por isso o governo investe tanto nesse campo. “Com o título definitivo, a terra valoriza. O proprietário pode conseguir, por exemplo, financiamento para  reformar e construir nas terras. E as obras movimentam operários, impactam lojas de material de construção. O dinheiro circula, e todos saem ganhando”, afirmou.

CRESCIMENTO

Foi a garantia de ter o terreno em seu próprio nome que fez com que a aposentada Felismina Efigênia da Silva, de 73 anos, enfrentasse com sorriso largo a entrega dos documentos na  Escola Estadual Buritis. “É sinal de crescimento, né?”, disse a aposentada a respeito do documento.

Morando há oito anos no terreno que conseguiu com a ajuda dos filhos, Efigênia vislumbra um período de maior segurança em relação à propriedade. Depois de viver os últimos 23 anos no município de Mirante da Serra, aceitou ir para Buritis para ficar perto dos filhos, inclusive por causa da segurança. “Gente idosa não deve ficar sozinha no sítio. Aqui, tenho os vizinhos, um cuida do outro”, afirmou.

“Além da segurança jurídica que o título definitivo da terra oferece, há, também, o sentimento de posse.  Quem é dono do imóvel se sente melhor quando a posse está garantida legalmente”, avalia Antônio Fortunato, que trabalha com uma equipe formada por seis pessoas. “Eles são comprometidos, trabalham por 20”, argumentou.

SEGURANÇA

Vice-governador Daniel Pereira representou o governador Confúcio Moura

Vice-governador Daniel Pereira representou o governador Confúcio Moura

Buritis é mais que apenas um município.  É o lugar para onde os moradores de municípios próximos se dirigem para resolver parte de seus problemas. Por isso, o evento da entrega de títulos, que aconteceu simultaneamente com a abertura da campanha de vacinação contra a febre aftosa, reuniu muitas autoridades.

Estavam lá, o senador Valdir Raupp; a deputada federal, Marinha Raupp; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Maurão de Carvalho; entre outros deputados estaduais, além do titular da Suder, Basílio Leandro; o prefeito de Buritis, Odeir Ferreira “Dico”; vereadores, prefeitos dos municípios vizinhos e lideranças comunitárias.

O vice-governador, Daniel Pereira, representou o governador  Confúcio Moura, e elogiou Antônio Fortunato. “Ele resolve mesmo”, garantiu.

Daniel explicou que a falta de regularização de terras influi no índice de violência, porque quem ocupa o imóvel não tem a devida garantia. Como consequência, fica sujeito à cobiça de terceiros.

“Já pedimos ao governo federal que repasse para o estado as áreas para que façamos a regularização, será mais rápido. Mas ainda não fomos atendidos”, disse o vice-governador.

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Fonte
Texto: Nonato Cruz
Fotos: Ésio Mendes
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Assistência Social, Governo, Habitação, Inclusão Social, Rondônia, Sociedade


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