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23/12/2024

DIREITOS HUMANOS

Em dezembro, três conferências estaduais debatem questões de gênero, raça, etnias e portadores de necessidades especiais

24 de novembro de 2015 | Governo do Estado de Rondônia

Em três conferências estaduais, mulheres, portadores de deficiência, e LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) debaterão em dezembro os direitos e desafios em suas políticas públicas. Os eventos contarão com representantes estaduais e do governo federal.

Cerca de 300 participantes da maioria dos municípios de Rondônia são esperados no auditório do Hotel Rondon Palace, de 1º a 3 de dezembro (Deficiência), 7 a 8 (Mulheres) e 15 a 16 (LGBT).  Elas avaliarão e aprovarão propostas que atendam às necessidades de cada setor. O evento também terá atividades culturais e elegerá delegados à 4ª Conferência Nacional.

A programação da 4ª Conferência dos Direitos dos Portadores de Deficiência foi concluída esta semana, informou a chefe do Núcleo de Articulação e Proteção aos Direitos de LBGT, Vanessa Diniz, que também se dedica a esse segmento. Segundo ela, na manhã do dia 2 a plenária aprovará o regimento interno da conferência, passando em seguida ao debate, distribuído por eixos, em grupos de trabalho.

“Além de gênero, raça, etnia, diversidade sexual e geracional, os grupos explanarão temas, abordando instâncias de participação social e interação entre poderes e entes federados”, informou a chefe do Núcleo de Atenção e Proteção à Pessoa Portadora de Deficiência, Maria Laudicéia de Oliveira.

DIREITOS HUMANOS, IGUALDADE RACIAL, MIGRAÇÕES E REFÚGIO

Para 2016, a Seas programou, em datas a serem acertadas, conferências de Direitos Humanos, Igualdade Racial, Migrações e Refúgio.

Dois aspectos importantes destacam-se na futura Conferência Estadual de Migrações e Refúgio, analisa a assistente social Maria Elenilda Torres, coordenadora de Políticas e Direitos Humanos: o estudo dos resultados as migrações ocorridas desde meados dos anos 1970 e o início dos anos 1980, e o fenômeno internacional advindo com a chegada de imigrantes e refugiados haitianos.

Com apoio do Banco Mundial, o maior fluxo migratório rumo a Rondônia ocorreu entre os anos 1970 e 1980, possibilitando o assentamento de famílias de capixabas, gaúchos, goianos, paranaenses, mato-grossenses e mineiros, entre outros. O banco financiou o Programa Integrado de Desenvolvimento do Noroeste do Brasil (Polonoroeste), que incentivou a instalação de núcleos urbanos de apoio rural, dos quais surgiram cidades.

Segundo o Ministério da Justiça, até julho de 2015, 56 mil haitianos imigraram para o Brasil, procedentes do Peru, Bolívia e Estado do Acre. A vinda de desses imigrantes da América Central para Rondônia começou em 2011, um ano depois do terremoto que matou 230 mil pessoas e deixou 1,5 milhão de desabrigados.

Elenilda lembra que no estado, mais de 2,8 mil haitianos encontraram diversas oportunidades de trabalho, especialmente na construção civil. Cerca de 800 integraram a mão de obra nos canteiros da usina hidrelétrica de Santo Antonio e também trabalharam na construção de residenciais populares, um deles, o Cristal do Madeira.


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Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Assistência Social, Capacitação, Convênios, Cultura, Evento, Governo, Inclusão Social, Justiça, Legislação, Rondônia, Sociedade, Solidariedade, Transporte


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