Concepção

A principal motivação de se elaborar um Plano Estratégico é desenvolver uma cultura que leve a fazer a coisa certa na hora certa, além de adotar uma estratégia que foque as energias e os recursos em um ou poucos objetivos fundamentais, cuja realização conduzirá a uma cascata de resultados favoráveis (Rumelt, 2011).

Os desafios de modernizar a máquina estatal e internalizar a cultura do planejamento, orientada para resultados efetivos que consolidem condições favoráveis e necessárias ao desenvolvimento inclusivo, bem como o de garantir a qualidade dos serviços públicos, mobilizaram o Governo do Estado de Rondônia a elaborar o seu primeiro Plano Estratégico. Planejar estrategicamente é estabelecer o direcionamento da organização, promovendo o alinhamento dos recursos e esforços para obtenção de resultados favoráveis.

Firmes neste propósito, o Plano Estratégico do Estado de Rondônia foi concebido para garantir que o governo desenvolva uma cultura que o leve a fazer a coisa certa na hora certa, é pensar no longo prazo para agir no curto prazo, reconhecendo a abordagem dual do planejamento que atua no hoje para o hoje e planeja o hoje para o amanhã.

Para tal, faz-se necessário a adoção de modelos e práticas gerenciais compatíveis com as demandas da sociedade rondoniense. Deste modo, a metodologia adotada para construção do plano estratégico do estado se deu a partir da ferramenta de gestão desenvolvido por Robert Kaplan e David Norton nos anos 90, o Balanced Scorecard (BSC).

O BSC engloba a tradução da visão e da estratégia de uma organização em um conjunto integrado de objetivos e indicadores de desempenho, composto de um mapa estratégico, perspectivas estratégicas, diretrizes estratégicas, objetivos, indicadores, metas e iniciativas (projetos, ações). A construção do plano estratégico, de acordo com o BSC, promove uma mudança na cultura organizacional na medida em que mobiliza internamente toda a instituição em um aprendizado estratégico, permitindo que todas as ações sejam alinhadas com os objetivos equilibrados de curto e longo prazo.

Outra vantagem desse método é mensuração do desempenho da instituição através dos indicadores e metas definidos, consolidando um modelo de administração pública gerencial voltada para resultados e focada no cidadão.

Imagem: Esquema do Balanced Scorecard (BSC).