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22/11/2024

CHEIA DO MADEIRA

Vítimas da cheia de 2014 recebem cartão de benefício a partir desta sexta-feira

13 de março de 2015 | Governo do Estado de Rondônia

 

Mais de 7 mil famílias vítimas da cheia receberam auxílio aluguel em 2014

Mais de 7 mil famílias vítimas da cheia receberam auxílio-aluguel em 2014

As primeiras 616 famílias desalojadas pela enchente de 2014, no rio Madeira, com direito ao auxílio governamental para a cobertura de situações de risco social, receberão os cartões magnéticos a partir desta sexta-feira (13), conforme anunciou a diretora-técnica da Secretaria Estadual de Assuntos Estratégicos (Seae), Rosana Cristina Vieira de Souza.

“Antes, elas recebiam mediante a apresentação do Cadastro de Pessoa Física (CPF). Agora, só o cartão credencia os responsáveis pelo recebimento dos recursos”, alertou Rosana, informando que os cartões deste primeiro lote se referem ao pagamento de janeiro de 2015, considerando que, por determinação do Banco Central, o Banco do Brasil não poderá efetuar o pagamento dos benefícios via CPF.

Embora o rio esteja próximo da cota de 17 metros, moradores dos distritos de Calama, Nazaré e São Carlos, região de Porto Velho, adiaram a saída rumo aos abrigos organizados por igrejas na Capital, onde apenas uma família desembarcou na madrugada de quarta-feira (11) no Porto Cai n’Água. O barco Deus é Amor retornará na semana que vem à região do Baixo Madeira. No ano passado, nove municípios sofreram os impactos da cheia histórica.

Diversas famílias, embora já organizadas para transferir temporariamente a moradia, preferiram crer que a cheia de 2015 não repetirá o desastre natural do ano passado. Moradores do Baixo Madeira já foram convocados a informar situações de vulnerabilidade social aos seus representantes. Com isso, evitarão prejuízos ao provimento do benefício. “A renda familiar é importante, porque será utilizada no cômputo da distribuição dos recursos destinados aos detentores de renda de até três salários mínimos”, explicou Rosana de Souza.

A Seae ainda enfrenta fraudes ocorridas durante o pagamento anterior, por isso a diretora-técnica solicitou que as pessoas façam o cadastro de senhas dos cartões em agências do Banco do Brasil ou na sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), próxima ao Palácio Rio Madeira.

Rosana de Souza, diretora-técnica da Seae

Rosana de Souza, diretora-técnica da Seae

O primeiro requisito para obter benefícios é ser atingido pela enchente. “Além de diversos casos de fraude em documentos, ainda há confusão em relação ao pagamento que o estado faz às famílias”, disse Rosana, lembrando que ao todo são 7.440 famílias que receberam parceladamente o aluguel social. Como o decreto-lei de calamidade pública do Ministério da Integração Nacional teve o prazo expirado em 31 de dezembro, não há como o estado pagar o aluguel aos retardatários, que só receberam benefícios a partir de outubro.

O Grupo de Monitoramento e Acompanhamento Psicossocial de Famílias Atingidas por Enchentes enviou às áreas ribeirinhas psicólogos e assistentes sociais a fim de verificar composições familiares, situação de idosos, adolescentes, pessoas com necessidades físicas, renda familiar e condições de moradia.

“Em setembro já havíamos constatado que muitas famílias perderam tudo, mas em novembro veio o alento da nova lei determinando transferência de renda às famílias impossibilitadas de subsistir”, citou Rosana.

Confira lista de beneficiados


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Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Daiane Mendonça
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Água, Assistência Social, Distritos, Ecologia, Governo, Habitação, Inclusão Social, Justiça, Legislação, Meio Ambiente, Rondônia, Sociedade, Solidariedade, Transporte


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