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23/11/2024

ECONOMIA

Grupo de investidores chineses busca soja em Rondônia e pretendem estreitar relação entre Brasil e China

26 de junho de 2019 | Governo do Estado de Rondônia

Diretor presidente da Soph, Amadeu Hermes Santos da Cruz, fala das vantagens da exportação da soja pelo Estado de Rondônia

Uma oportunidade para estreitar relações comerciais entre a China e o Estado de Rondônia surgiu após uma reunião realizada nesta segunda-feira (24) com a diretoria executiva da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), representantes da CABS e da empresa chinesa HK Group.

Segundo Jack Hong, representante do grupo de investidores, a intenção é adquirir inicialmente 6 milhões de toneladas/ano de soja. “Viemos conhecer de perto a estrutura disponível do Porto, assinar os contratos e levar aos nossos interessados quando voltarmos à China em julho. Precisamos de suporte e apoio. Podemos começar com passos pequenos, 50 mil toneladas, em seguida 150 mil e posteriormente 300 mil toneladas dentro de um prazo de três meses. O Brasil tem grande potencial e nós temos como investir, visando contratos a médio e longo prazo de pelo menos 10 anos. A medida que o fornecimento for concretizado, novos clientes serão atraídos e em breve estaremos superando a importação da oleaginosa”, ressaltou o empresário.

Carlos Alberto Soccol, diretor da CABS, responsável pela transação, afirma que o comprometimento do fornecimento, estabelecendo um cronograma de mercado futuro para 2020, garante o atendimento. “Temos o produto com garantia de contratação, os interessados e a estrutura para escoar. A medida que existem empresas esmagadoras de óleo, existem as que farão o processamento do farelo para transformar em ração para alimentar peixes e suínos na cadeia produtiva, aumentando consideravelmente a demanda e possivelmente atingiremos a marca de 12 milhões e toneladas/ano muito antes do esperado”, detalhou.

Para o diretor presidenta da Soph, Amadeu Hermes Santos da Cruz, o intercâmbio comercial entre as nações reforça a atratividade do setor produtivo do Estado. “A não consolidação das negociações entre a China e os EUA do início deste ano foram vantajosas para o Brasil e especificamente para Rondônia que dispõe do produto e de condições para escoar grande volume de carga a granel. Bem como a disponibilidade de um posto alfandegado no poligonal portuário público também garante a liberação da carga para exportação direta ao comprador”, destacou Amadeu.

PICO DE EXPORTAÇÃO

O Brasil está no pico da temporada de exportação, logo após a colheita da oleaginosa, que segundo a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) deve se confirmar a segunda maior da história, com mais de 114 milhões de toneladas, segundo os números oficiais, atrás apenas do recorde de 2018 quando atingiu 119,28 milhões.

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Fonte
Texto: Rafaela Schuindt
Fotos: Rafaela Schuindt e arquivo Secom
Secom - Governo de Rondônia

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