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29/03/2024

EDUCAÇÃO

Estudantes e professores da Escola Raimundo Euclides Barbosa visitam Forte Príncipe da Beira

12 de setembro de 2019 | Governo do Estado de Rondônia

Guia faz explanação sobre o Real Forte Príncipe da Beira para os estudantes

Professores e alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Raimundo Euclides Barbosa, localizada em Pimenta Bueno, participaram no final da semana passada, em Costa Marques, de uma visita técnica as ruínas do Real Forte Príncipe da Beira. O evento faz parte do Projeto nos Trilhos da História, que tem como idealizadores os professores e historiadores Beto Peixoto e Alexis Palitot.

Os visitantes puderam constatar in loco toda construção do Real Forte Príncipe da Beira, que foi custeada pelo governo de Portugal, quando o Brasil era uma colônia e teve como objetivo defender as terras brasileiras de invasores estrangeiros, especialmente espanhóis e holandeses.

Hoje, as ruínas do Real Forte Príncipe da Beira tem a segurança feita pelo Pelotão Especial de Fronteira “Sentinela do Guaporé” e que busca conservá-lo contra as depredações e vandalismos de visitantes.

Um museu está à disposição dos visitantes e conta toda trajetória da construção e de militares que deram sua parcela de contribuição na construção e manutenção da edificação.

A visita ao Real Forte Príncipe da Beira foi registrada no portão da fortaleza

Com um guia, os estudantes puderam fazer incursões nas matas próximas ao Real Forte Príncipe da Beira e visitaram o labirinto da cidade perdida e um sítio arqueológico que ainda não foi registrado historicamente e que, segundo alguns historiadores, pode ter sido deixado, supostamente, pelos povos Incas e que teriam habitado a região do Vale do Guaporé.

A visita é considerada pelos professores da Escola Raimundo Euclides Barbosa como 1ª aula de campo e constará como conteúdo para a disciplina de História Regional.

Entre os estudantes e professores, que participaram da visita, é possível perceber que a fortaleza, projetada para resistir a longos embates, apesar de nunca ter enfrentado nenhum, está perdendo as suas características pela depreciação causada pelo tempo, diferente dos demais fortes existentes no país, que foram revitalizados e valorizados como patrimônio cultural.
Hoje, a fortaleza está sob responsabilidade do Ministério da Defesa e do Exército Brasileiro.

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Fonte
Texto: Antônio Queiroz
Fotos: Eliane Cristina Faria
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Educação, Evento, Governo, Rondônia, Sociedade


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