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26/12/2024

RECONHECIMENTO

Nilza acredita que fez diferença como orientadora escolar em mais de 30 anos de Seduc

22 de abril de 2014 | Governo do Estado de Rondônia

Nilza Athayde queria ser professora desde criança

Nilza Athayde queria ser professora desde criança

Com o sonho desde a infância em ser professora, Nilza Athayde Dantas, de 51 anos, diz que se sente realizada com sua trajetória na educação. Dos mais de 30 anos como servidora da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Nilza foi professora de alfabetização por mais de 25 anos e hoje atua como orientadora educacional na Escola Estadual São Sebastião I, em Porto Velho. “Já fazia o trabalho de orientadora sem saber que eu fazia”, lembra.

A servidora nasceu em Goiânia (GO), mas até chegar a Porto Velho, passou por 18 estados brasileiros. “Meu pai enjoava de um lugar e nos mudávamos. Ficou nisso até chegar aqui [Porto Velho], quando eu tinha 12 anos”, conta. Em 1981, com 18 anos e somente o Ensino Médio completo, Nilza soube que a antiga Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) estava contratando professores leigos para serem ajudantes em turmas da alfabetização e se arriscou.

A servidora foi chamada para trabalhar na Escola Estadual Nações Unidas em março de 1982 e foi surpreendida quando descobriu que não seria a auxiliar e sim a professora. “Cheguei em casa desesperada, chorando e falando ‘mãe, não vou conseguir, eu não sei de nada’”, lembra rindo. O desespero grande não foi o suficiente para Nilza desistir do trabalho e acabou ficando como professora de alfabetização na escola por mais de 12 anos.

Em outubro de 1996, Nilza passou a trabalhar na São Sebastião. Até dezembro do mesmo ano, a servidora ficou na Sala de Leitura da escola, estimulando os alunos a lerem e terem mais contato com os livros. No ano seguinte, Nilza voltou a ser professora de alfabetização e diz que fez alguma diferença enquanto exercia sua função. “Eles não tinham um momento de hora cívica e eu implantei. Coloquei murais de avisos na escola para todos ficarem informados, o que não tinha antes”, conta.

“A recompensa de todo esse esforço é quando algum aluno antigo fala que eu ajudei na vida dele”

Mas Nilza ainda não estava satisfeita. “Queria entender o aprendizado do lado e o ensinamento do professor”, explica. E foi nesse estímulo que a servidora se graduou em pedagogia voltada para orientação escolar em 2003. Dois anos depois, ela prestou um concurso pela Seduc para a área de orientação e conseguiu a aprovação.

A servidora foi chamada para exercer a função de orientadora na Escola Aurélio Buarque de Holanda, em Nova Brasilândia. Lá, Nilza trabalhou por dois anos e acredita que fez a diferença na escola. “Depois de um tempo conturbado, os pais e os alunos entenderam meu propósito e acabaram me acolhendo lá. Isso foi bem gratificante. Creio que deixei boas marcas por lá”, relata.

Orientadora criou projeto para promover festa de 15 anos às alunas da São Sebastião

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Em 2007, Nilza retornou para a São Sebastião como orientadora, onde atua desde então. Entre os projetos realizados pela educadora na escola, o que tem mais destaque é o ‘Debutar’. A ação é uma forma de promover uma festa de 15 anos para as alunas que não têm condições de pagar. “No começo era bem pobrinho, mas com o passar dos anos, com ajuda de parceiros, conseguimos nos erguer e fazer uma festa bonita”, comenta.

Para Nilza, o trabalho de orientação é profundo e tocante e ajuda a entender todo o processo da família, escola, professor e aluno. A servidora conta que conseguiu tirar a imagem que a orientação é uma punição para os alunos. “Já fui em casa de aluno para saber o que estava acontecendo. Isso é o meu trabalho, e a recompensa de todo esse esforço é quando algum aluno antigo fala que eu ajudei na vida dele”, afirma.


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Fonte
Texto: Halex Frederic - Assessoria Seduc
Fotos: Quintela
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Educação, Governo, Rondônia


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