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26/12/2024

EVASÃO ESCOLAR

Professor rondoniense apresenta artigo sobre avaliação de aprendizagem em Congresso Internacional

25 de maio de 2015 | Governo do Estado de Rondônia

VI ENFORSUP 6

Marcos recebe o livro do prof. dr. Bernard Charlot, da UFSE.

Marcos Shreder, professor de educação física do Estado, apresentou neste mês de maio, em Brasília, artigo sobre avaliação e aprendizagem nas escolas de Rondônia, em dois encontros internacionais sobre educação básica e superior. A pesquisa objetivou uma reflexão sobre os índices de reprovação do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.

Segundo os dados da Secretaria de Educação de Rondônia (Seduc), o percentual de reprovação naquelas séries aproxima-se de 30%. Um índice relativamente alto e que preocupa, afinal, a reprovação é fator determinante para evasão escolar.

O artigo – Avaliação da aprendizagem nas escolas de Rondônia: por que ainda falar e para que repensar? – identificou os motivos pelos quais tal índice está nesse patamar. “Os professores estão muito arraigados naquele velho modelo tradicional de prova que não passa de uma coleta de dados”, ressalta Marcos.

Segundo ele, o alto índice de reprovação está mais ligado ao processo avaliativo do que à falta de conhecimento dos alunos. “Às vezes, não é o aluno que não sabe determinado assunto, mas a forma que ele (aluno) é supostamente avaliado influencia nos resultados”, destaca Marcos, ao lembrar que alunos, por vezes, são reprovados não por falta de conhecimento, mas por um modelo de avaliação que não traduz a realidade.

De acordo com o professor Marcos Shreder, que exerce o cargo de formador da gerência de educação da Seduc, durante as oficinas de formação continuada esse assunto está sempre em pauta. “Estamos sempre abordando e tentando desmistificar o processo de avaliação para que os professores possam pensar e praticar um modelo avaliativo mais profícuo”, disse.

Com mestrado em Educação, na área de formação de professores, ele destacou que os docentes, principalemente os do ensino básico, creem que são obrigados a utilizar prova objetiva que determine 50% do valor nota do bimestre. “O professor pode fazer seminários, apresentações, mesa redonda, enfim, várias atividades que avaliam sua aprendizagem e não, necessariamente, uma prova específica, desde que tenha como comprovar essas outras atividades”, concluiu Marcos.

Plenário do VI Enforsup

Plenário do VI Enforsup

ENCONTRO

O VI Encontro Inter-Regional Norte, Nordeste e Centro-Oeste sobre Formação Docente para a Educação Básica e Superior (Enforsup) e o Encontro Internacional sobre a Formação Docente para a Educação Superior e Básica (Interfor) realizaram-se neste mês de maio, em Brasília. Os eventos internacionais discutem os processos avaliativos nos ensinos básico e superior. E nesses encontros, os eixos temáticos foram: formação docente e currículo e avaliação.

Na conferência de abertura, renomados educadores falaram sobre avaliação no Brasil e no mundo. Dentre eles, o professor Dr. Miguel Ángel Zabalza, da Universidade de Compostela, da Espanha. Os dois encontros acontecerem simultaneamente na Universidade de Brasília, no auditório da Fiocruz. O evento é realizado a cada dois anos, o próximo será em 2017, em Palmas, capital do Tocantins. Neste último encontro, participaram 600 congressistas do Brasil, Espanha e Portugal.


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Fonte
Texto: Fabio Arantes
Fotos: Divulgação
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Capacitação, Educação, Governo, Rondônia


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