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18/07/2024

IDEB

Pesquisas de campo da Seduc avaliam problemas em escolas que não alcançam resultados ideais na educação básica em Rondônia

01 de março de 2018 | Governo do Estado de Rondônia

Alunos da Escola Duque de Caxias, uma das pesquisadas

Até o segundo semestre deste ano, 25 mestrandos de Rondônia concluirão na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) o curso de gestão de avaliação da educação pública.

Eles representam os municípios de Cacoal, Ouro Preto do Oeste, Pimenta Bueno, Porto Velho, Presidente Médici, Rolim de Moura, Urupá e Vilhena.

A equipe já trabalha em pesquisas de campo determinadas pela Secretaria Estadual de Educação para identificar gargalos a serem vencidos pelo sistema educacional e facilitar o alcance de melhor classificação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

“De que maneira os gestores trabalham quando são avaliados? Por que não alcançam o Ideb ideal”? – são as indagações básicas, explicou a gerente de Controle, Avaliação e Estatística da Seduc, Aparecida Meireles de Souza.

As médias de desempenho nas avaliações escolares também subsidiam o cálculo Ideb, ao lado das taxas de aprovação nessas esferas.

No final de 2015, ao tomar conhecimento dos resultados do Ideb, o governador Confúcio Moura cobrou melhor desempenho do setor educacional: “Bolívia, Peru, Paraguai estão melhores que nós”.

Embora a Seduc se destaque em outras áreas – mediação tecnológica, investimentos na capacitação técnica pelo Instituto Abaitará e o recém-criado Projeto Asas do Saber, de combate à evasão escolar, por exemplo –, ele espera reação aos obstáculos em estudo.

Em 2015, o 9º ano foi avaliado em 209 escolas de Rondônia, e cem tiveram participação inferior a 80%. Para a divulgação de resultados da Prova Brasil, o Ministério da Educação exige que a escola tenha esse percentual.

Na mais recente prova, Rondônia obteve os seguintes resultados:
– 5º ano: 5.7, quando a projeção era 5. Positivo.
– 9º ano: 4, abaixo do melhor índice, de 4.4.
– Ensino Médio: 3,3, da projeção de 3.9.

ONDE ESTÁ O NÓ

No seu trabalho de conclusão de curso, a professora Laura de Jesus Ribeiro, uma das futuras mestrandas, usou o histórico de participação e por ele concluiu que seis escolas estaduais de Porto Velho têm um fator em comum: todas estão abaixo da participação de 80%: Mariana (zona leste), Murilo Braga (centro), Duque de Caxias (centro), Tancredo Neves (sul), Oswaldo Piana (norte) e Marcos Freire (leste).

“Coletamos opiniões de diretores, professores e alunos, com o objetivo de saber o que contribui para causar a ausência do aluno no dia da prova”, ela explicou.

A proposta de intervenção real virá na sequência da formação desses mestrandos, que utilizarão resultados de avaliações externas, informou Aparecida Meireles.

RESGATE DO SAERO

Em sua pesquisa, Aparecida pretende contribuir para a formulação de um plano de ação estadual. Outro mestrando pesquisará a descontinuidade do Sistema de Avaliação Educacional de Rondônia (Saero), que abrangeria inicialmente 77,3 mil alunos de escolas públicas da rede estadual do 5º ao 7º ano do Ensino Fundamental regular; 1º e 2º anos do Ensino Médio regular.

Atualmente, o estado tem 420 escolas, com 204,3 mil matriculados [dados de 2017]. O Ensino Médio tem 60,5 mil alunos no estado, dos quais, 49 mil na zona urbana e 3,7 mil na zona rural.

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Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Daiane Mendonça
Secom - Governo de Rondônia

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