História dos seringueiros dá início ao Aulão Itinerante nas escolas estaduais da Capital

Aulão Itinerante sobre a História Regional de Rondônia começa a ser realizado na próxima terça-feira (17), no pátio do Instituto Estadual de Educação Carmela Dutra, e que vai contar a história dos seringueiros na Amazônia, especialmente em Rondônia, e os professores de história Sávio e Youssef estarão ministrando as aulas para os estudantes do 3º ano e que será direcionado para transmissão de conhecimento aos que irão fazer a prova do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).

Inauguração, em 2015, da Casa do Seringueiro no Carmela Dutra

O agente administrativo da Seduc,  Sebastião Leitão, o popular Sabiá, fez a proposta do Aulão Itinerante ao secretário de Estado da Educação de Rondônia (Seduc), professor Suamy Vivecananda Lacerda de Abreu, que determinou a apresentação de um projeto que foi devidamente elaborado e aprovado pelo titular da Seduc e, para tanto, firmou uma parceria com a Fundação Cultural de Rondônia (Funcer) para a realização do Aulão Itinerante.

A partir de então, Sabiá iniciou os trabalhos de montagem dos apetrechos utilizados pelos seringueiros para a extração do látex da seringa e, consequentemente, os utensílios e objetos que utilizam no seu dia-a-dia.

Nesta quarta-feira, Sábia esteve no gabinete do secretário Suamy para convidá-lo a participar do primeiro Aulão Itinerante – que acontecerá no Instituto Carmela Dusstra – e que vai ser ampliado para diversos estabelecimentos da rede estadual de educação, sempre com as presenças dos apetrechos utilizados pelos seringueiros, haja vista que a atual geração não conhece o que os seringueiros utilizavam para a extração do látex e que culminavam com a borracha depois de um processo de beneficiamento do leite, através da defumação.

Agora, as escolas serão visitadas por Sabiá e os devidos esclarecimentos serão prestados aos diretores escolares que, por sua vez, estarão em parceria com a Coordenação Regional de Educação de Porto Velho, para que os estabelecimentos de ensino médio da Capital possam ter as aulas de História Regional ministradas pelos próprios professores da escola.