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24/11/2024

Aluno de Rondônia recebe medalha de ouro em olimpíada de física e se destaca no cenário nacional

27 de março de 2014 | Governo do Estado de Rondônia

 

Etel participa de olimpíadas do conhecimento desde os 11 anos de idade

Etel participa de olimpíadas do conhecimento desde os 11 anos de idade

Destaque entre os alunos da rede pública estadual de Rondônia, Etel Vinicius Bitencourt, de 15 anos, conquistou mais uma medalha de ouro das mais de 10 participações em olimpíadas escolares de matemática, química, física, robótica, astronomia e redação. Desta vez, o adolescente conseguiu o primeiro lugar na Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (Obfep) da edição de 2013. “Me sinto muito realizado”, afirma o garoto.

Natural de Belo Horizonte (MG), Etel viveu na capital mineira até 2008, quando foi para Corrente, no Piauí, onde morou por dois anos. Em 2010, mudou-se para Porto Velho, onde iniciou os estudos em um colégio particular, mas logo pediu transferência para Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Otino de Freitas, cursando o 7º ano do Fundamental.

Com 11 anos, o menino se arriscou na sua primeira Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e o resultado foi inesperado: Etel ficou entre os 4,5 mil alunos que tiveram uma boa performance no concurso, recebendo a medalha de bronze. Atualmente, ele cursa o 2º ano do Ensino Médio no Colégio Tiradentes da Polícia Militar, na capital, onde recebeu de menções honrosas a medalhas nas 14 olimpíadas que participou.

“Quem fica nos estudos somente da escola, é bom aluno. Quem vai além, é ótimo. E nestas olimpíadas, eles querem os ótimos. O mais importante de tudo isso é ter força de vontade” – Etel Vinicius, 15 anos

A primeira medalha de ouro conquistada por Etel foi pela Olimpíada Rondoniense de Química, em 2013. Um ano antes, ele participou da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e se destacou na prova.

O ótimo desempenho resultou na chamada a uma pré-seleção – dividida em duas provas – para a fase internacional da competição junto com outros 999 alunos. Etel fez a primeira prova e classificou-se para a próxima, que será presencial realizada em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. O jovem embarca para a segunda prova nesta sexta-feira (28), onde poderá se classificar entre os 10 melhores do Brasil e seguir para fase internacional da OBA.

Estudo e vídeo game

Etel lembra que aprendeu a escrever sozinho com quatro anos de idade e acha que a grande vontade de estudar é algo natural. O jovem diz que tem uma rotina normal e ‘não acorda estudando’. “Em horas vagas, leio livros, revistas científicas e procuro na internet sobre assuntos que eu gosto, por exemplo, astronomia. Acabo estudando quando acho que estou me divertindo. Mas também gosto de jogar vídeo game”, brinca.

Na sala de aula, o estudo é prioridade para o aluno. “Presto muita atenção nas aulas, e questiono quando tenho alguma dúvida sobre algo que pesquisei em casa”, comenta. O rapaz avalia que os estudos devem ir além da escola para obter uma boa atuação em provas. “Quem fica nos estudos somente da escola, é bom aluno. Quem vai além, é ótimo. E nestas olimpíadas, eles querem os ótimos. O mais importante de tudo isso é ter força de vontade”, enfatiza.

“Acabo estudando quando acho que estou me divertindo. Mas também gosto de jogar vídeo game” – Etel Vinicius, 15 anos

O adolescente participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013, quando estava no 1º ano do Médio, e teve a nota em torno dos 700 pontos, garantindo uma vaga na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Neste ano fará novamente o exame. “Acho que os alunos do 1º e 2º ano [Ensino Médio] deveriam fazer o Enem. É algo descompromissado e só faz ganhar experiência para o 3º ano, quando se torna uma prova decisiva e ele poderá ter uma boa nota”, avalia.

"Não me importo com medalhas", garante Etel

“Não me importo com medalhas”, garante Etel

Medalhas e conhecimentos

O jovem de 15 anos já participou de 14 olímpiadas escolares, das quais são Obmep, ORQ, Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), a qual abrange escolas públicas e privadas, Olímpiada Norte e Nordeste de Química (Onneq), Olimpíada Brasileira de Física (OBF), Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e Olimpíada Internacional de Cartas do Correios, onde ficou em 3º lugar na edição de 2012, e espera o resultado da disputa deste ano.

Etel garante que não se importa com as medalhas. “Eu não faço as provas para ganhar medalha. Eu faço porque gosto, para enriquecer cada vez mais meu conhecimento e pensando no futuro”, afirma o jovem, que ainda não sabe o que quer cursar no ensino superior.

Em algumas competições o aluno não conseguiu passar para a fase final, entretanto, ele diz que não se frustra com os resultados. “Para mim não é fracasso. A pessoa não perde nada quando não passa nestas provas. Ela só ganha. E quando ganha, ganha em dobro. Além do conhecimento e das medalhas, ganha a autoestima e autorrealização”, destaca.


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Fonte
Texto: Halex Frederic
Fotos: Quintela
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Educação


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