É frequente aparecer mais de um transtorno do neurodesenvolvimento na criança. Por exemplo, pessoas com Transtorno do Espectro Autista frequentemente apresentam deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual), e muitas crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) apresentam também um transtorno específico da aprendizagem. No caso de alguns transtornos, a apresentação clínica inclui sintomas tanto de excesso quanto de déficits e atrasos em atingir os marcos esperados.
Os Transtornos do Neurodesenvolvimento incluem as Deficiências Intelectuais, os Transtornos da Comunicação (Transtorno da Linguagem, Transtorno da Fala, Gagueira, Transtorno da Comunicação Social, Transtorno da Comunicação sem outras especificações), o Transtorno do Espectro Autista (TEA), O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH – Apresentação Combinada, Predominantemente Desatenta,, Predominantemente hiperativa/impulsiva ), o Transtorno Específico da Aprendizagem (com prejuízo na leitura, com prejuízo na escrita, com prejuízo na matemática), os Transtornos Motores (Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação e Transtorno do Movimento Estereotipado), os Transtornos de Tique (Transtorno de Tourette, Transtorno de Tique Motor ou Vocal Crônico e Transtorno de Tique Transitório) e Outros Transtornos do Neurodesenvolvimento, com e sem especificações.
A observação do desenvolvimento da criança favorece a identificação precoce de quaisquer sinais que estejam abaixo do esperado para aquela faixa etária. A identificação precoce favorece tanto o diagnóstico quanto o tratamento (reabilitações) necessárias, a fim de minimizar os prejuízos ao desenvolvimento global da criança.
Diante de qualquer atraso, mesmo que leve, no desenvolvimento se uma criança, procure um especialista (médico, psicólogo, fonoaudiólogo ou outro profissional da área de saúde), o mais rapidamente possível, a fim de que ele avalie a criança. A identificação precoce é a forma mais eficiente de favorecer o desenvolvimento infantil, mesmo nos casos mais graves, onde as reabilitações encontram maior dificuldade de ações, devido às limitações da própria criança