Alunos de Rondônia se preparam para a 12ª Olimpíadas Brasileira de Matemática

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) é um projeto nacional dirigido às escolas públicas brasileiras, municipais, estaduais e federais, e tem como objetivo estimular o estudo da matemática e revelar talentos na área.

Airon Bruse, 8º ano da Escola Murilo Braga, quer superar feito de 2015, quando conquistou a medalha de prata

A Obmep é uma realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). É promovida com recursos dos Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

A 12ª edição da Obmep premiará 6.500 alunos (500 medalhas de ouro, 1.500 medalhas de prata e 4.500 medalhas de bronze), além de conceder cerca de 46.200 menções honrosas.

As inscrições para a Obmep 2016 iniciaram no mês de fevereiro e encerraram do dia 1 de abril. Segundo o coordenador-regional da Obmep em Rondônia, professor Gerson Flores, da Universidade Federal de Rondônia (Unir) campus de Ariquemes,  466 escolas de Rondônia, entre federais, estaduais e municipais, se inscreveram para participar da competição neste ano.

A professora de matemática e gerente de Gestão Continuada da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Luci Fabiane Peter, informou que no ano passado 144 escolas de 43 municípios participaram da olimpíada, e 417 alunos rondoniense foram premiados com medalhas de prata, bronze e menções honrosas.

O aluno da Escola Estadual Murilo Braga, de Porto Velho, Airon Bruce Loss Franzin, foi um dos medalhistas nas OBMEP 2015. Ele ganhou uma medalha de prata e disse que ficou muito surpreso quando soube que havia passado na segunda fase da disputa. “Achei a segunda fase difícil, porque tinha que fazer muitos cálculos. Não imaginei que passaria e ficaria entre os medalhistas”, frisou.

Airon conta que pretende ser programador de jogos quando crescer, que gosta muito de matemática porque consegue responder questões através da lógica, e que já está se preparando para a Obmep deste ano. “Quero repetir a experiência do ano passado, mesmo sabendo que neste ano irei estudar conteúdos mais avançados, já que no ano passado eu estava no 7º, e neste no 8º ano”, destacou.

“A Obmep é um projeto que incentiva o aperfeiçoamento dos professores das escolas públicas, identifica jovens talentos, incentiva o ingresso dos alunos nas áreas científicas e tecnológicas e promove a inclusão social por meio da difusão do conhecimento”, destacou a professora Luci Fabiane Peter.

 A olimpíada é realizada em duas fases. Na 1ª, provas compostas de 20 questões objetivas (múltipla escolha) são aplicadas nas próprias escolas inscritas. Cabe a cada escola participante fazer a correção das provas dos níveis 1 (6º e 7º anos do Ensino Fundamental); 2 (8º e 9º anos do Ensino Fundamental) e 3 (Ensino Médio) com base em gabaritos enviados pela coordenação da Obmep, e selecionar os alunos com melhor pontuação.

Os estudantes classificados para a 2ª fase fazem uma prova composta de seis questões dissertativas, onde devem expor os cálculos e o raciocínio utilizado nas respostas. Nesta fase, que define as premiações, as provas são aplicadas em locais definidos pela coordenação da Obmep e corrigidas por professores indicados pelo Impa.

A prova da 1ª fase da OBMEP 2016 será no dia 7 de junho, e da 2ª fase, no dia 10 de setembro. No dia 30 de novembro, os resultados serão divulgados no site da olimpíada.