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16/04/2024

ESTADO DE ALERTA

Vigilância sentinela quer evitar avanço da dengue e entrada da febre chikungunya e zika vírus em Rondônia

19 de agosto de 2015 | Governo do Estado de Rondônia

Técnicos das regionais de Saúde receberam treinamento para vigilância sentinela

Técnicos das Regionais de Saúde receberam treinamento para vigilância sentinela

Novas ações para o controle da incidência de dengue em Rondônia, manutenção do estado livre da febre chikungunya e evitar a entrada da nova ameaça: o zika vírus, foram iniciadas nesta quarta-feira (19) no estado. As estratégias foram definidas na semana passada, durante reunião com técnicos representantes das seis Regionais de Saúde em Porto Velho, sob a coordenação da Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa).

Umas das estratégias definidas é a implantação da vigilância sentinela nas regionais, Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypty (Liraa), ampliação do monitoramento dos casos de acionamento dos municípios, fluxo de distribuição de inseticidas. Para agilizar os serviços, quatro regionais receberam equipamentos de informática, com software específico, com dados atualizados de todos os municípios.

De acordo com a diretora-geral da Agevisa, Arlete Baldez, a confirmação de pelo menos 30 casos da Zika vírus na Bahia deixou a maioria dos estados brasileiros em alerta.

O Ministério da Saúde (MS) confirmou a circulação do Zika Vírus no País. O Instituto Evandro Chagas atestou positivo para o exame de 30 pessoas que apresentaram resultados preliminares para o vírus. Foram oito amostras da Bahia e do Rio Grande do Norte.

De acordo com Arlete Baldez, o MS acompanha a situação e participa da investigação de outros casos suspeitos de doenças exantemáticas para definir os agentes causadores e adotar as ações de vigilância, prevenção e controle complementares no País.

Segundo estudos, apenas 18% das pessoas com zika vírus apresentaram manifestações clínicas da doença. Sua evolução é benigna, com um período de incubação de aproximadamente quatro dias.

A doença é caracterizada por febre baixa, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira, dores em articulação, erupção cutânea com pontos brancos ou vermelhos, dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas. Os sinais e sintomas podem durar até sete dias.

SOB SUSPEITA

Alerte Baldez afirmou que a maior parte dos casos não apresenta sinais e sintomas, e não há registro de morte associada. “Existem pelo menos 30 casos suspeitos de pacientes que desenvolveram traumas neurológicos. Não há confirmação oficial, mas os casos deixaram o Ministério da Saúde em alerta”, afirmou.

O vírus é transmitido por meio da picada de mosquito Aedes aegypty, o mesmo da dengue. Por esse motivo, as medidas de prevenção e controle são as mesmas já adotadas para a dengue e chikungunya.

O tratamento é sintomático e baseado no uso de paracetamol para febre e dor, conforme orientação médica. Não está indicado o uso de ácido acetilsalicílico e drogas anti-inflamatórias devido ao risco aumentado de complicações hemorrágicas, como ocorre com a dengue. A orientação é procurar o serviço de saúde para a condução adequada.

“Independente da confirmação de outras amostras para zika Vírus, é importante que os profissionais de saúde se mantenham atentos, frente aos casos suspeitos de dengue nas unidades de saúde, e adotem as recomendações para manejo clínico conforme o preconizado no protocolo vigente”, orientou Arlete Baldez.


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Fonte
Texto: Zacarias Pena Verde
Fotos: Ítalo Ricardo
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Assistência Social, Educação, Governo, Inclusão Social, Infraestrutura, Rondônia, Saúde


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