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23/11/2024

PREVENÇÃO E COMBATE

Tracoma em alunos exige tratamento familiar, alerta examinadora do Programa de Saúde na Escola em Rondônia

25 de fevereiro de 2016 | Governo do Estado de Rondônia

Profissional avalia aluno durante capacitação

Médica oftalmologista examina aluno de escola de Porto Velho

A examinadora oficial do Programa Saúde na Escola (PSE), Maria Madalena Roca Vargas, alertou que o tratamento de tracoma em alunos é essencial para o bom funcionamento da rede pública de ensino e o desenvolvimento escolar e humano.

Tracoma (afecção inflamatória crônica da conjuntiva e da córnea) é combatido com o antibiótico azitromicina, distribuído às escolas pelas secretarias municipais de saúde.

“Por ser contagiosa e atingir mais as crianças, a doença exige tratamento familiar e sucessivas orientações de higiene e limpeza”, disse Maria Madalena.

O atendimento geral do PSE é feito até o 9º ano do Ensino Fundamental, mas a campanha nacional contempla alunos de 5 a 14 anos de idade.

Durante encontro com dirigentes escolares no final do ano passado, o secretário estadual adjunto de Educação, Márcio Félix, destacou a importância do programa no melhoramento da aprendizagem e no desempenho escolar. “Diversas questões de saúde podem ser resolvidas com diagnósticos simples”, disse.

Dados da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) revelam que de agosto a novembro de 2015, do total de 75.043 estudantes da rede pública avaliados, 1.217 tiveram tracoma em dez municípios selecionados. A maior incidência ocorreu em Pimenta Bueno: 631 casos, do total de 5.361 estudantes examinados.

Em 137 escolas participantes da campanha nacional de 2014, do total de 35.351 matriculados, 28.469 foram examinados (80%), e desses, 1.805 tiveram casos positivos, dos quais, 1.774 foram tratados (98,2%).

Em Porto Velho, de 1.514 alunos examinados naquele quadriênio, nenhum havia contraído a doença, entretanto, no município de Candeias do Jamari, a 18 quilômetros da capital, o inquérito nacional constatou percentual de 8%.

No inquérito nacional de 2007, os percentuais de tracoma em Seringueiras (11,90%), Cujubim (9,25%), Alto Alegre dos Parecis (8,60%) e Alto Paraíso (8%) preocupavam. De todas as regiões do estado, o menor percentual naquela ocasião foi o de Colorado do Oeste (1,60%).

Do total de 28.469 alunos examinados na campanha nacional em 2014 no Estado de Rondônia, 1.805 tinham tracoma e 1.774 foram tratados pelo Programa Saúde na Escola (PSE), aplicado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).

DOENÇAS NEGLIGENCIADAS

Ainda segundo a examinadora, a Agevisa atua diretamente no combate e controle de doenças negligenciadas ou perpetuadoras da pobreza. Seis doenças compõem esse grupo: hanseníase, tuberculose, tracoma, esquistossomose, geomitíases (verminoses) e malária.

O medicamento contra verminose é aplicado via oral, em dose única, mediante autorização por escrito dos pais.

Já os Laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz-Rondônia, em Porto Velho, pesquisam doenças negligenciadas. Esse estudo envolve instituições que trabalham com seres humanos, plantas e animais.

O Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem) se responsabiliza por ensaios clínicos, a Universidade Federal de Rondônia (Unir) pela formação de pessoal, a Fiocruz-RO, apoiada pelo governo estadual, projeta as descobertas.

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Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Esio Mendes
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Assistência Social, Capacitação, Distritos, Educação, Empresas, Governo, Inclusão Social, Legislação, Meio Ambiente, Rondônia, Saúde, Segurança, Serviço, Servidores, Sociedade, Solidariedade


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