Servidores do administrativo estadual participam de ação no Dia Mundial da Saúde e Atividade Física

Os bons hábitos diários incluem a alimentação saudável, prática de exercícios físicos

Buscando proporcionar conhecimento para melhorar a qualidade de vida dos servidores do Estado e população de Rondônia, Secretaria Estadual de Saúde e parceiros realizaram uma campanha em prol do Dia Mundial da Saúde e Atividade Física, na manhã de sexta-feira (5), com atendimentos básicos de saúde, avaliação física e práticas integrativas.

Os bons hábitos diários incluem a alimentação saudável, prática de exercícios físicos ou simples caminhada, relaxamento em situações de estresse, correção postural, dentre outros. Tantas práticas podem contribuir para maior disposição cotidiana, empatia para o convívio social, prevenção de doenças como a obesidade, pressão alta e diabetes, diminuição do estresse e melhor autoestima.

A ação aconteceu no pátio do Palácio Rio Madeira, com oferta de exame de glicemia e aferição de pressão arterial, avaliação física, educação em nutrição e orientações contra o tabagismo. Como parceiros da Agênncia Estadual em Vigilância de Saúde (Agevisa), participaram os alunos do curso de Educação Física da Universidade Federa de Rondônia (Unir), alunos do curso de nutrição do Centro Universitário São Lucas, profissionais da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e o Instituto Escolar Somos Brasileiros (IESB). ”Muitas pessoas não sabem como se alimentar, não sabem ler os rótulos, e acabam comendo sem a informação adequada”, afirmou a nutricionista Gabriela Rovari, que com sua equipe apresentou cartazes informativos sobre a quantidade de açúcar em alguns alimentos e bebidas, incentivando a visualização da quantidade ingerida.

Para os servidores, a ação foi de extrema importância para alertar às boas práticas. “É uma ação maravilhosa, porque ficamos a par do que está acontecendo e procuramos melhorar”, declarou a cerimonialista Nicéias Benício, 66, servidora estadual há 31 anos, motivada a realizar o autocuidado e melhorar sua qualidade de vida.

Com reforço ao atendimento básico, orientações sobre o tabagismo foram passadas aos servidores, com incentivo ao tratamento e observações a respeito dos malefícios do uso do cigarro. “A droga do cigarro é a nicotina, que causa dependência, então o usuário é um paciente crônico dependente, que necessita de um tratamento medicamentoso, cognitivo e comportamental”, explicou Cremilda Queiróz, da Gerência de Programas Estratégicos em Saúde da Sesau.

“Quem pratica exercícios tem menor chance de adoecer. Evitar hábitos nocivos à saúde, como o tabagismo e alcoolismo, e praticar exercícios físicos, que nos faz queimar colesteróis, triglicerídeos, para uma vida de maior qualidade no futuro, principalmente quando idoso, que é quando começa a aparecer a maioria das doenças. Os hábitos alimentares são fundamentais, tem que evitar comer carboidratos em excesso, gorduras, comer alimentos mais saudáveis, como frutas, verduras e legumes. Para os servidores é importante saber de tudo isso, para que eles possam transmitir essas informações e orientar a população, de modo geral, quanto à necessidade de praticar hábitos saudáveis e proteger sua saúde contra danos adversos no futuro”, explicou Fernando Máximo, secretário da Sesau.

Foram oferecidos também serviços de práticas integrativas, com o objetivo de tratamentos alternativos à medicina, baseadas em evidências de saúde, como as massagens terapêuticas, ioga e auriculoterapia.

A enfermeira sanitarista, Maria Silva Cavalcante, especialista em terapia indiana, proporcionou conhecimento aos servidores sobre a conscientização das práticas integrativas e explicou que Rondônia está em fase de implantação dos métodos, se mobilizando para ampliar por meio do Sistema Único de Saúde (Sesau) da capital para todos os municípios do Estado. Hoje, cerca de 50 profissionais da rede estadual em Porto Velho foram especializados para atuar em oito unidades, ainda no processo de organização com atendimento em fluxo baixo. “Quando trabalhamos as práticas, acolhemos, mas também orientamos para a necessidade de outro tratamento, se for necessário”, concluiu a enfermeira.

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