Rondônia participa de videoconferência nacional de articulação estratégica para combate ao aedes aegypti

Membros do PSE e da Agevisa participaram da videoconferência na sala de situação

Com o intuito de fortalecer as ações de combate ao aedes aegypti, a Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC), vinculada ao Ministério da Saúde, realizou, pelo segundo ano consecutivo, videoconferências entre as 27 unidades federativas, todas envolvidas com o Programa de Saúde na Escola (PSE).

Em Rondônia, a reunião com membros da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) aconteceu na manhã de sexta-feira (23) na sala de situação da agência, onde através da videoconferência, os estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas, Maranhão, Piauí, e Paraíba trocaram ideias sobre as ações e estratégias desenvolvidas em cada unidade.

A técnica do Núcleo do PSE, Laís Reis, explica que o programa é parceiro da Agevisa nas ações de combate ao mosquito da dengue. “E dentro das 12 ações pactuadas pelos 52 municípios de Rondônia, previstas pelo PSE, está a participação no combate ao aedes aegypti, sendo esta obrigatória, e condicional para o recebimento dos recursos destinados às demais ações”.

Laís Reis disse que a Semana de Saúde na Escola acontece na primeira semana de abril, e a temática será o combate, com orientações sobre a prevenção, mutirão escolar para a limpeza do espaço, e tornando os alunos multiplicadores. “A proposta é exatamente esta, fazer com eles levem esse conhecimento para casa, repassem o que aprenderam para a família e vizinhos e comecem a fazer o controle dentro do meio em que vivem”, completou.

Desde 2017, o PSE realizou três ações nas escolas com a mesma temática, sempre orientando para a prevenção e controle do mosquito. Segundo a diretora geral da Agevisa, Arlete Baldez, a tendência no Brasil é de redução de casos de dengue, como em Rondônia que no mesmo período crítico de 2016/2017 e 2017/2018 teve redução de 80%.

“O inverno aqui para nós começa em outubro e vai até abril do ano seguinte, sendo o auge de infestação do mosquito em janeiro. Nós tivemos essa grande redução comparando esses dois últimos períodos, mas nós não podemos baixar a guarda, envolvendo efetivamente todos os parceiros como a Seduc, as Forças Armadas, a Secretaria de Ação Social, Meio Ambiente, enfim. Dessa forma poderemos fortalecer as ações no período crítico, e já nos preparando para manter no período de baixo risco, que é quando cessa o período chuvoso, e as possibilidades de casos e multiplicação de vetores são menores”, afirmou Baldez.

A redução dos índices a diretora geral da Agevisa credita em parte às ações junto às escolas, as quais Arlete considera essenciais. “Estudantes são formadores de opiniões, levam para casa o que aprendem na escola, e a própria sociedade tem contribuído de maneira muito participativa. Nós não conseguiríamos nenhum resultado de progresso e sucesso das ações sem a conscientização e apoio da população em suas comunidades. O desafio é como manter a redução no período de crise, até abril, e trabalhar no restante do ano para que no próximo inverno tenhamos o controle da prevenção”, conclui.

Na quinta-feira (22), a videoconferência aconteceu das 14h30 às 17h30 (horário de Brasília), entre os estados do Amazonas, Roraima, Acre, Tocantins, Pará, Amapá, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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