Governo de Rondônia
14/12/2024

Agevisa orienta população sobre vacinação e intensifica campanha da multivacinação, em Rondônia

16 d agosto d 2022 | Governo do Estado de Rondônia Publicação

As campanhas de vacinação serão realizadas junto à imunização da covid, que está em andamento

Neste mês de agosto, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, em conformidade com o Ministério da Saúde, promove uma mobilização para melhorar a cobertura vacinal em todo o estado de Rondônia. As campanhas de vacinação acontecerão junto à imunização  e prevenção contra a covid, que está em andamento.

Os dados das coberturas vacinais referentes ao calendário das crianças até um ano, devem cumprir a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde para cada vacina: 90% para BCG e rotavírus humano, e 95% para as vacinas da Poliomielite; Penta (DTP/Hib/HB); pneumocócica 10 valente; meningocócica C; febre amarela; hepatite A e tríplice viral D1.

O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima ressalta a necessidade de a população estar vacinada contra doenças graves, pois no período pandêmico, todo o País teve o percentual vacinal em baixa, conforme o Ministério da Saúde. “ Com a adesão à campanha, população vai estar protegida contra as doenças imunopreveníveis, evitando surtos, hospitais cheios, sequelas, reabilitações e até mesmo, mortes”.

SITUAÇÃO DAS COBERTURAS VACINAIS

No período de janeiro a dezembro de 2021, nenhuma das vacinas ofertadas às crianças menores de um ano e de um ano de idade, atingiu a meta adequada. Uma minoria dos municípios do Estado de Rondônia se enquadrou dentre aqueles que atingiram as coberturas vacinais adequadas.

De acordo com a gerente técnica de vigilância epidemiológica da Agevisa, Arlete Baldez, a vacina da BCG é a primeira que a criança toma e o recomendado é que seja tomada ainda na maternidade, e saia protegida contra as formas graves de tuberculose.

“O que preocupa nesse momento é que, antes da pandemia, a BCG tinha a maior cobertura vacinal, com meta alcançada, de 90% das crianças menores de um ano de idade. De 2019 para cá, temos obtido números inferiores a este percentual, entre 88,11% e 70,75% em 2020, que coloca em risco a volta dessas formas graves de tuberculose. A única maneira de evitar esse retorno é essencialmente intensificar a vacinação”, declarou Arlete Baldez.

FORMAS GRAVES DE TUBERCULOSE

Uma dessas formas graves é a tuberculose miliar, que atinge os dois pulmões de forma global, e tem risco potencial à vida, ocorrendo quando um grande número de bactérias se desloca pela corrente sanguínea e se dissemina pelo corpo.

Outra forma grave é a meningite tuberculosa, em que seu quadro clínico é de início insidioso, embora alguns casos possam ter um início abrupto, marcado pelo surgimento de convulsões. Essa doença pode apresentar uma evolução mais lenta, de semanas ou meses, tornando difícil o diagnóstico de suspeição.

  • Publicação autorizada de acordo com o Processo n° 0600299-38.2022.6.22.0000 do Tribunal Regional Eleitoral -TRE/RO.

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