No Dia Nacional da Vigilância Sanitária, servidores da Agevisa lembram Oswaldo Cruz e reafirmam compromissos com a população

Agevisa reuniu os técnicos em Cacoal na data em que a classe lembra o patrono, médico sanitarista Oswaldo Cruz

No Dia Nacional da Vigilância Sanitária*, servidores reunidos no III Encontro Estadual em Cacoal reafirmaram, hoje, 5, o compromisso com a saúde da população de Rondônia.

“Neste dia lembramos nosso patrono, o médico Oswaldo Cruz, também considerado pai da saúde brasileira, homem das campanhas de vacinação, cidadão de grande responsabilidade com o povo”, disse entusiasmada à Secom a gerente de vigilância sanitária, Vanessa Ezaki.

TRAJETÓRIA

Osvaldo Cruz esteve em Porto Velho no início do século passado, conhecendo a situação dos trabalhadores da extinta Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e ministrando-lhes no Hospital da Candelária a chamada “quininização”. Tal o número de vítimas que a malária, principalmente, fazia entre os operários na floresta que, impossibilitado de sanear a região, o sanitarista estabeleceu medidas duras: a indicação de doses maciças de quinino e, ao fim do dia, o recolhimento obrigatório dos trabalhadores a seus alojamentos sob a proteção de mosquiteiros.

Oswaldo Cruz escreveu seu nome na história da Saúde brasileira

Rondônia homenageou o cientista, dando o seu nome à maior Policlínica Estadual, no Setor Industrial, em Porto Velho. Cruz nasceu em 5 de agosto de 1872 e morreu por insuficiência renal, às 21 horas e 10 minutos do dia 11 de fevereiro de 1917.

Quando todo o País comemora essa data especial, servidores da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) relembram em Rondônia a sua incansável rotina desde março de 2020, quando o mundo passou a sofrer com a pandemia da covid-19.

“Fomos protagonistas de uma série de trabalhos e missões das quais demos conta e continuamos a zelar”, assinalou Vanessa Ezaki.

A gerente alinhou as principais: o cumprimento dos decretos governamentais estabelecendo regras de higiene e distanciamento social; barreiras sanitárias; operações noturnas; e a elaboração de protocolos sanitários.

Segundo Vanessa Ezaki, essas pessoas foram entrevistadas, estudadas em sua vida clínica. “Analisando-se profundamente os momentos da pandemia, nós todos abdicamos de nossas vidas particulares em benefício à proteção da saúde e à promoção da população”.

Na manhã de hoje, a palestrante Lindivalva Helena Barbosa Teixeira, especialista em Direito Sanitário e em Segurança do Paciente, levou aos participantes do III Encontro a visão e as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ela transmitiu noções a respeito do rito processual administrativo sanitário.
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* Lei nº 13.098/2015