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05/05/2024

CAPACITAÇÃO

Agência Estadual de Vigilância em Saúde realiza oficina de cirurgia em prevenção e reabilitação física em hanseníase

24 de julho de 2015 | Governo do Estado de Rondônia

A Coordenação Estadual de Controle de Hanseníase da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) realizou em Porto Velho a oficina de cirurgia em prevenção e reabilitação física em hanseníase para clínicos, fisioterapeutas e cirurgiões ortopédicos, que atuam diretamente nas ações de controle da hanseníase.

A capacitação aconteceu durante esta semana, na Comunidade Santa Marcelina, com a participação das equipes do Hospital Dr. Marcelo Cândia, referência de alta complexidade em hanseníase em Rondônia, tendo o apoio técnico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Instituto Lauro de Souza Lima de São Paulo (ILSL/SP) e Assessoria Técnica do Ministério da Saúde (MS).

Cirurgia de reabilitação em paciente com hanseníase.

Cirurgia de reabilitação em paciente com hanseníase.

Profissionais de saúde dos estados de São Paulo, Tocantins, Rio de Janeiro, Bahia e Distrito Federal também participaram da capacitação e, em Rondônia, as vagas foram distribuídas para os municípios de Guajará-Mirim, Ariquemes, Porto Velho, Vilhena, Monte Negro, Buritis, Machadinho, Jaru, São Francisco, Rolim de Moura, Cacoal e Ji-Paraná.

A proposta da oficina foi capacitar as equipes dos municípios para um acompanhamento adequado de reações hansênicas e encaminhar, quando necessário, às cirurgias em tempo oportuno com o objetivo de prevenir incapacidade e deformidades físicas, reduzir estigma e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A coordenadora do programa, Marlene dos Santos,  considera importante a realização anual desta oficina, uma vez  que Rondônia  ainda é  considerada uma região endêmica para hanseníase, registrando 40 doentes a cada 100 mil habitantes. Em 2014 foram notificados 706 casos novos de hanseníase em Rondônia.

SOBRE A DOENÇA

A hanseníase é uma doença infecciosa, que pode demorar muito tempo para ser descoberta, além de ter um elevado potencial incapacitante, ou seja, podem causar deformidades físicas.

Manifesta-se de diversas formas clínicas, como nódulos, manchas dormentes na pele, esbranquiçadas ou avermelhadas, diminuição de força nas mãos e nos pés, formigamento e/ou dor nas mãos e antebraços, pernas e pés, nariz entupido, feridas e sangramento nasal, ressecamento dos olhos e queda dos pelos.

“Com o diagnóstico precoce, o tratamento deve ser realizado com Poliquimioterapia (PQT), que uma vez iniciado não há mais a transmissão da doença pelo paciente”, frisa Marlene.

Os episódios reacionais podem ocorrer durante ou após o tratamento com PQT nos pacientes acometidos pela hanseníase.


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Fonte
Texto: Agevisa
Fotos: Lidiane Pereira
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Capacitação, Governo, Inclusão Social, Rondônia, Saúde


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