Com resultados em até sete dias, Lacen realiza em média 600 exames de zika, dengue e chikungunya por mês

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) está realizando, por mês, uma média de 600 exames de amostras de pacientes com suspeita por infecção de zika, dengue e chikungunya, coletadas nos 52 municípios, com resultado em até sete dias.

O Lacen é responsável por analisar as amostras coletadas e enviadas pelos postos de saúde

Hoje os pacientes prioritários para realização dos exames pelo Lacen são definidos pelo Comitê Estadual de Combate ao Aedes Aegypti e Enfrentamento da Microcefalia, sendo amostras de gestantes com doenças exantemáticas, pacientes com co-morbidade (que apresentam duas patologias) crianças abaixo de cinco anos e outros casos graves com clínica sugestiva de alguma dessas patologias.

São realizados duas metodologias de exames: sorologia para chikungunya (IgG e IgM)  e Dengue (IgM) de pacientes com início de sintomas após 5 dias e o teste pela técnica de PCR em Tempo Real (Reação em Cadeia da Polimerase) para dengue, chikungunya e zika para pacientes com até 5 dias de sintomas.

As unidades de saúde dos 52 municípios são responsáveis pelo preenchimento das fichas epidemiológicas, cadastro no Gerenciamento de Apoio Laboratorial (GAL), coleta e envio das amostras ao Lacen. Os resultados serão disponibilizados via internet de diferentes agravos/doenças, que precisam ser monitoradas em vigilância e saúde.

Conforme explicou o doutor Eduardo Honda, pesquisador do Centro de Pesquisas de Medicina Tropical (Cepem), que é responsável pelos testes moleculares no Lacen, os resultados logo que são liberados são lançados no GAL e os pacientes retiram na unidade de saúde dos municípios de residência. “Ninguém precisa vir no Lacen fazer exames e nem atrás de resultados. Não fazemos coleta para nenhum tipo de exame”, acrescentou Honda.

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