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SAÚDE PÚBLICA

Teste de endotoxina bacteriana em água para hemodiálise do Lacen é certificado pela FioCruz

17 de setembro de 2015 | Governo do Estado de Rondônia

Teste de endotoxina bacteriana em água para hemodiálise

Teste de endotoxina bacteriana em água para hemodiálise

Pessoas com doenças renais precisam de até três transfusões de sangue por semana para continuar vivendo e a água que é usada nas máquinas de hemodiálise precisa ter um grau de pureza absoluto. Por isso, o Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen), em Porto Velho, recebeu neste mês uma equipe da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) do Rio de Janeiro para capacitar os bioquímicos de Rondônia, Acre e Tocantins em teste de endotoxina bacteriana em água para hemodiálise.

A capacitação, que se encerra nesta sexta-feira (18), incluiu a montagem do laboratório para o exame, com equipamentos e insumos específicos. O Lacen é o primeiro laboratório da região Norte a realizar esse tipo de análise; e um dos sete do Brasil certificados pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), o que coloca Rondônia no seleto grupo da elite laboratorial do continente sul-americano, na avaliação do diretor, Luiz Tagliani.

O diretor ressaltou o empenho do governador Confúcio Moura e do secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel, na montagem do laboratório para o exame de endotoxina bacteriana em água para hemodiálise e também na negociação para a vinda dos dois doutores da FioCruz do Rio de Janeiro para qualificar e certificar os bioquímicos, bioengenheiros e farmacêuticos do Lacen.

“Para se ter uma ideia da importância deste treinamento, a Fiocruz solicitou a abertura de duas vagas para qualificar uma farmacêutica do Lacen do Acre e uma bióloga do Lacen de Tocantins”, frisou Tagliani.

Fernando Fingola, diretor do Departamento de Toxicologia da Fiocruz, acompanhado da bióloga Sheila Albertino, ambos do Rio de Janeiro, comemoram a inclusão do Lacen de Rondônia na rede nacional de exames de alta complexidade e a qualificação dos seus técnicos. “Este controle se faz necessário porque pesquisas avançadas indicam que a pureza da água para a terapia renal substitutiva (hemodiálise) aumenta em muitos anos a sobrevida do paciente”, afirmou Fingola.

“Este teste de pureza da água é importantíssimo para a qualidade da transfusão em pacientes renais agudos e crônicos. Além dos benefícios da eliminação de qualquer endotoxina e da melhor filtragem do sangue, aumenta a qualidade de vida do enfermo”, explicou Marcelo Arouca, chefe do Núcleo de Produtos e responsável pelo Laboratório de Toxicologia do Lacen.

As pessoas que necessitam de transfusões sanguíneas, a fim de filtrar e depurar substâncias indesejáveis do sangue, como a creatinina e a ureia, precisam ser ligadas a máquinas de hemodiálise, em média três vezes por semana, durante três a quatro horas por seção. O exame, após o recebimento das amostras de água, fica pronto entre 12 e 24h, e garante o mais alto padrão de qualidade das transfusões.


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Fonte
Texto: Marco Aurélio Anconi
Fotos: Ésio Mendes e Daiane Mendonça
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Água, Capacitação, Cursos, Governo, Rondônia, Saúde, Servidores, Tecnologia


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