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Projeto de gerenciamento de resíduos no Cemetron reduz gastos e impacto no meio ambiente

05 de abril de 2016 | Governo do Estado de Rondônia

Projeto de gerenciamento de resíduos_04.04.16_Foto_Daiane Mendonça (4)

Gerenciamento de resíduos sólidos no Cemetron gera impactos postivos na saúde e economia

Implantado há cinco anos no Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), em Porto Velho, o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde mostra redução de 83% nos gastos com incineração de resíduos, além de menor impacto para com o meio ambiente.

“O gerenciamento de resíduos no Cemetron tem como objetivo melhorar as medidas de segurança e higiene no trabalho, gerenciando adequadamente os resíduos perigosos e comuns; proteger a saúde e o meio ambiente; cumprir a legislação vigente; reduzir custos, volume e a massa de resíduos contaminantes”, explicou a coordenadora do Núcleo de Gestão Ambiental, Márcia Abrantes.

Segundo ela, em 2010 a quantidade de resíduos produzidos no Cemetron, que na época contava com 76 leitos, era de aproximadamente 152 mil quilos, e ao final de 2015 esse quantitativo caiu para 35 mil quilos, mesmo com o aumento de 23 leitos na unidade. O governo pagava em 2010, para a empresa que fazia a coleta e incineração do lixo, R$ 1,066 milhão, anualmente, e hoje o valor é de R$ 513,407 mil.

Márcia destacou, ainda, que o governo estadual não precisou investir recursos financeiros para a implantação do projeto. O Núcleo de Gestão Ambiental do Cemetron desenvolveu e implantou o projeto, os servidores foram capacitados, por meio de um trabalho de conscientização e mudanças de hábitos, e foram orientados para identificar e separar os resíduos comuns, infectantes e perfurocortantes, como agulhas e bisturis.

PARCERIAS

Papelão destinado à Asprovel

Papelão destinado à Asprovel

Com o intuito de fomentar a inclusão social e a preservação ambiental, o Cemetron firmou parceria com a Associação de Catadores de Materiais Reciclado de Rua (Asprovel), que recolhe anualmente 6,5 mil quilos de papelão; e com o Programa Mesa Brasil do Serviço Social do Comércio (Sesc) destinando, em média, 290 litros de resíduo de óleo de cozinha.

“Com essas parcerias estamos fomentando a inclusão social e contribuindo com a redução do impacto ambiental dos recursos naturais, preservando a sustentabilidade ambiental”, destacou Márcia Abrantes.

A coleta dos resíduos é realizada por uma empresa terceirizada que faz a separação dos resíduos por grupos conforme suas características. Os resíduos infectantes são levados para incineração.


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Fonte
Texto: Luana Lopes
Fotos: Daiane Mendonça
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Economia, Governo, Inclusão Social, Rondônia, Saúde


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