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27/12/2024

Médicos do Cosme e Damião lutam pela pequena Samara

22 de maio de 2014 | Governo do Estado de Rondônia

Luiz Eduardo Maiorquin, secretário-adjunto

Luiz Eduardo Maiorquin, secretário-adjunto

Toda a equipe médica do Hospital Infantil Cosme e Damião, em Porto Velho – referência no atendimento em alta complexidade em Rondônia -, está fazendo tudo que a medicina permite para manter e melhorar a qualidade de vida de pequena Samara, de apenas cinco meses.

Durante entrevista coletiva, o secretário-adjunto de Saúde, Luiz Eduardo Maiorquin, falou sobre o caso. Ele explicou que a criança nasceu prematura, com problemas de formação e traumas neurológicos irreversíveis, possivelmente causados por infecção urinária e malária, contraídas pela mãe durante a gravidez.

De acordo com Maiorquin, ao contrário do que foi publicado por alguns setores da mídia, a criança ficou quase dois meses em leito de UTI neonatal e mais 45 dias em UTI pediátrica. Com a evolução do quadro, foi removida para uma unidade semi-intensiva, por recomendação médica. Ela é mantida e respira – na maioria do tempo -, com ajuda de aparelhos.

Diretora mostra exames e laudos sobre Samara

Diretora mostra exames e laudos sobre Samara

Apesar de toda atenção dada pela equipe do Cosme e Damião, o quadro de Samara é bastante reservado e não tem um prognóstico definido. Todos os exames de alta complexidade foram realizados para buscar um diagnóstico mais preciso. Na realidade, explica Luiz Eduardo Maiorquin, o quadro atual é causado por vários fatores, mas principalmente pelos danos neurológicos, AVC, que provocam os sangramentos pelo ouvido e pela boca.

Histórico
De acordo com o médico pediatra Daniel Pires de Carvalho, que acompanhou parte do caso da pequena Samara, ela tem problemas graves de coordenação motora, não consegue firmar a cabeça, tem danos cerebrais, crises convulsivas e problema de bronco aspiração. Ou seja, ela não consegue engolir.

Hospital atende mais de 300 crianças por dia

Hospital atende mais de 300 crianças por dia

Daniel Pires explica que pior que seja o diagnóstico, nenhum médico do Cosme e Damião desiste de uma criança. Sempre vai buscar fazer o possível para reverter o quadro, mas infelizmente, nem sempre a criança responde ao tratamento.

Lado Social
Luiz Eduardo Maiorquin afirma entender todo o drama vivido pela mãe, o desespero e o stress causado por estar cinco meses dentro de um hospital, lutando com uma criança que tem inúmeros problemas graves, mas não há como os médicos, a direção do hospital e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) fazerem mais do que está sendo feito: lutar pela manutenção da vida da criança. Isso só é possível no hospital, disse.


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Fonte
Texto: Zacarias Pena Verde
Fotos: Ítalo Ricardo
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Governo, Rondônia, Saúde, Sociedade


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