Laboratório de Fronteira realiza mais de 9 mil exames no primeiro semestre deste ano em Guajará-Mirim e região

Lafron realiza importante trabalho de saúde pública na fronteira Brasil/Bolívia.

O Laboratório de Fronteira (Lafron), que atende os municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré, distritos, regiões ribeirinhas, aldeias indígenas e população boliviana, realizou no primeiro semestre deste ano mais de nove mil exames laboratoriais.

A gerente do Lafron, Eucliany Monteiro Silva, disse que o laboratório existe em Guajará Mirim há 11 anos e desenvolve um trabalho muito importante de saúde pública para a região, incluindo a Bolívia, especialmente a  população de Guayaramerín.

Eucliany Monteiro informou que no primeiro semestre de 2016 foram realizados 8.827 exames laboratoriais, e no primeiro semestre deste ano foram registrados 9.022, um aumento de 195 exames. O Lafron realiza os seguintes exames: HIV triagem e confirmatório, citomegalovírus, toxoplasmose, rubéola, PSA, dengue, hepatite A, hepatite B e hepatite C, hanseníase, leishmaniose, hormônios: T3,T4, T4 Livre, TSH, estradiol, progesterona, prolactina, LH, FSH.

O Lafron também coleta amostras biológicas como leptospirose, herpes e clamídia. Ao todo são 19 tipos de amostras que são coletadas e encaminhadas para ser analisadas no Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen).

O Lafron mantém uma parceria com a Bolívia, por meio do Comitê Fronteiriço, para realizar exames de confirmação de pacientes daquele país, a exemplo de HIV, DTS e hepatites. “Eles fazem os exames, dando positivo eles enviam as amostras para o Lafron fazer a confirmação do exame”, afirmou Eucliany Monteiro. Esse trabalho tem por objetivo manter a vigilância epidemiológica na região de fronteira entre Brasil e Bolívia.

O Laboratório de Fronteira também realiza análise microbiológica da água dos municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré. “Os municípios fazem a coleta da água, obedecendo as normas, e nós realizamos a análise para saber se a água é própria ou não para consumo humano”, diz a gerente do Lafron.

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