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23/12/2024

AMBIÊNCIA

Hospital de Base em Porto Velho bate meta e reduz casos de infecção hospitalar dentro de Unidade de Terapia Intensiva

18 de fevereiro de 2019 | Governo do Estado de Rondônia

A enfermeira Maiara Alves de Carvalho, que coordena o projeto no HB

 

Com a meta de reduzir em 50% os casos de infecção hospitalar nas unidades de terapia intensiva (UTI), no prazo de três anos e meio, o Hospital de Base Ary Pinheiro (HB) em Porto Velho, que participa desde Janeiro de 2018 do projeto “Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil”, superou a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, em pouco mais de um ano, apenas um caso de infecção foi registrada.

De acordo com a enfermeira Maiara Alves de Carvalho, que coordena o projeto no HB, a princípio a meta estipulada seria de 30%, no período de um ano e seis meses, atingido este objetivo, as unidades de saúde seguirão com o propósito de alcançar os 50% de redução, considerando que a infecção é um problema a mais que os pacientes e familiares enfrentam por contaminação relacionada à assistência de saúde (Iras) nas UTIs ou por falta de cuidados básicos por conta de situações, como um toque com as mãos sujas, um material que não era trocado, um curativo, a cabeceira da cama que talvez não ficava elevada no grau correto, e o paciente broco aspirava.

“Nosso resultado foi excelente, a equipe que trabalha na assistência abraçou a ideia, todos os profissionais passaram, de vir apenas e prestar uma assistência, para vir cuidar de alguém, isso nas nossas reuniões mensais é sempre falado, tentamos sempre estimular o incentivo da humanização para nossos servidores que trabalham na UTI” ressaltou a coordenadora.

Equipe responsável pelo avanço no Hospital de Base

“Em março completa um ano que não temos infecção de corrente sanguínea, é um marco para a saúde em Rondônia, uma UTI que conseguiu se manter praticamente sem nenhuma infecção durante esse tempo é glorificante, apenas um caso foi registrado o de trato urinário que ocorreu em outubro do ano passado, quase conseguimos fechar um ano sem infecção nenhuma.” disse o diretor-geral do HB, Nilson Paniágua.

Mensalmente, todos os dias, 20 e 30, são encaminhados os dados de infecção, que surgiram no mês e tipo de bactéria, para o Ministério da Saúde, e nesse tempo de um relatório pra outro, quais foram as medidas implementadas no setor, e também o que conseguiu fazer de novo para mostrar que está se empenhando para reduzir esse percentual.

De acordo ainda com o diretor do HB, foi avaliado pelo Ministério da Saúde que o custo, tratando essas infecções, (IRA,s), eram  muito grandes, com antibióticos, materiais, além do tempo de internação desse paciente dentro da UTI, trazendo um reflexo grande aos cofres públicos. Tanto que esse projeto só é realizado com hospitais do SUS.

O HB faz parte dos 120 hospitais que foram selecionados pelo Ministério da Saúde, idealizador do projeto juntamente com seis hospitais considerados de excelência: Hospital Alemão Osvaldo Cruz (SP), Hospital Beneficência Portuguesa (SP), Hospital do Coração (SP), Hospital Israelita Albert Einstein (SP), Hospital Sírio Libanês (SP) e o Hospital Moinhos de Vento (RS), contando com o apoio agora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A meta é reduzir em R$ 1,2 bilhão os custos decorrentes da infecção hospitalar no período de três anos e meio.

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Fonte
Texto: Sângela Oliveira
Fotos: Sângela Oliveira
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Capacitação, Governo, Infraestrutura, Rondônia, Saúde


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