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23/11/2024

SAÚDE PÚBLICA

Equipamentos de última geração preservam rins por mais tempo e aumentam chances de transplantes em Rondônia

07 de agosto de 2017 | Governo do Estado de Rondônia

Novo equipamento vai melhorar qualidade de vida de pacientes renais

A Central de Transplante de Rondônia, que funciona no Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho, recebeu as duas primeiras máquinas de perfusão de rins do Estado. Os equipamentos funcionam como bombas que ao mesmo tempo que protegem o órgão, que será utilizado para o transplante, também preservam a sua temperatura baixa e mantém a passagem continua de um soro especial por dentro do rim para a sua preservação.

A máquina de perfuração funciona como se o órgão a ser transplantado estivesse ainda no corpo humano, com isso o rins tem a duração maior. “Ou seja, pode esperar mais para ser transplantado no paciente. Eficiência e modernidade que traz benefícios para quem precisa receber o rins para continuar vivendo normal”, afirma o médico responsável da Central de transplante do Estado Alessandro Prudente.

Essas máquinas representam um grande avanço, pois, com elas, será possível aceitar órgãos vindos de outros Estados ou órgãos de doadores em piores condições clínicas, uma vez que a máquina é capaz de aumentar o tempo de viabilidade do órgão e melhorar os resultados de curto prazo do transplante. “Dessa forma, esperamos aumentar o número de transplantes renais e diminuir o tempo de espera e o sofrimento de pacientes e familiares que sonham em abandonar a hemodiálise”, destaca o secretário estadual de Saúde Williames Pimentel.

Atualmente, 95 pessoas aguardam em lista de espera por um rim em Rondônia. Estudos estimam que cerca de 400 a 500 pacientes renais crônicos poderiam se beneficiar do transplante renal no estado e, para interromper o crescimento da lista de espera, a média de transplante teria que ser de 50 por ano. Até o momento, em 2017, foram realizados 12 transplantes renais.

O principal motivo para essa defasagem é o alto índice de recusa familiar, pois a cada 10 famílias de pacientes com morte cerebral que são ofertadas a possibilidade de doação de órgãos, oito recusam.

“Temos muito ainda para crescer no transplante renal em Rondônia, embora já tenhamos alcançado grandes vitórias”, acredita Williames Pimentel.

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Fonte
Texto: Antônia Lima
Fotos: Ítalo Ricardo
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Capacitação, Governo, Infraestrutura, Rondônia, Saúde


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