Governo de Rondônia
22/11/2024

SAÚDE PÚBLICA

Ala de pacientes psiquiátricos no Hospital de Base em Porto Velho terá jardim terapêutico e ganhará mais 20 vagas

27 de abril de 2016 | Governo do Estado de Rondônia

Matéria Construção do Setor de Psiquiatria Masc.  eTerapia Feminina do HB em 06.04.16 - fotos Admilson Knightz (10)

Próxima meta será a cobertura da ala em reforma e ampliação; obras serão concluídas até o segundo semestre deste ano

A ala de pacientes com problemas psiquiátricos no Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho, aumentará a capacidade de internos de 50 para 70, conforme o diretor-geral da instituição, Nilson Cardoso Paniágua. A previsão é que os serviços sejam concluídos até o final deste ano.

Paniágua destacou a melhoria da ala em diversos aspectos: o jardim terapêutico, por exemplo, terá bancos, plantas e calçadas. Outros aspectos importantes, são a áreas de lazer, refeitório e quadra esportiva.

Segundo o diretor, o jardim permitirá aos pacientes se acalmarem diante do visual das plantas e do aroma das flores. “São características que se usam em favor de pessoas doentes ou das que apenas estão em busca de um momento tranquilo”, assinalou.

Sob a responsabilidade da Construrio Construções Ltda., estão em obras os blocos de psiquiatria masculina da área de terapia ocupacional feminina; e, em reforma, o bloco feminino.

“Esta ala é uma construção de primeira. Se até agora o espaço destinado a eles [pacientes psiquiátricos] comporta 50, vamos nos exceder dentro das possibilidades e dos recursos disponíveis, porque o paciente com doença mental merece o melhor, e isso é lei”, afirmou.

A ala acolhe pacientes sazonais, com diferentes transtornos. Alguns são rejeitados pela própria família. Para cuidar deles, o HB dispõe de uma equipe com aproximadamente 50 profissionais em plantões diários.

ANTIMANICOMIAL

Nilson Paniágua, diretor do HB

Nilson Paniágua, diretor do HB

O HB se consolida nesse aspecto aos princípios da luta antimanicomial no País, marcada pela ideia de defesa dos direitos humanos e de resgate da cidadania dos que carregam transtornos mentais.

“Desde o início da reforma psiquiátrica, o Brasil constrói um novo estatuto social para o doente mental, garantindo-lhe cidadania, respeito a seus direitos e individualidade. É possível resgatarmos a capacidade do indivíduo de participar do universo das trocas sociais, de bens, palavras e afetos”, disse.

O movimento pela reforma psiquiátrica no País começou nos anos 1970, com a participação de profissionais da saúde mental e de familiares de pacientes com transtornos mentais. Ainda restam diversos aspectos a serem adotados pelo governo federal.

Depois de 12 anos de tramitação, em abril de 2001, o governo aprovou a Lei Federal de Saúde Mental nº 10.216, de autoria do deputado Paulo Delgado, regulamentando a reforma psiquiátrica.

Saiba mais:
HB instala catracas eletrônicas para dar mais segurança a 2,5 mil pacientes e visitantes diários
Aos 33 anos, HB aguada habilitação para transplante do coração
HB sensibiliza rede de saúde para evitar agravamento da mola hidatiforme em gestantes


Leia Mais
Todas as Notícias

Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Ademilson Knightz
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Assistência Social, Capacitação, Convênios, Distritos, Educação, Empresas, Governo, Inclusão Social, Infraestrutura, Justiça, Lazer, Legislação, Meio Ambiente, Previdência, Rondônia, Saúde, Serviço, Servidores, Sociedade, Solidariedade


Compartilhe


Pular para o conteúdo