Xadrez se torna importante aliado no desenvolvimento de habilidades de estudantes em escola de Cacoal

Encerrando a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla (21 a 28 de agosto), a Escola Estadual Carlos Gomes, em Cacoal, organizou o 2º Torneio Especial de Xadrez, na manhã desta segunda-feira (28).

Torneio foi realizado dentro da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla (21 a 28 de agosto)

Cerca de 20 alunos de quatro escolas estaduais de Cacoal participaram do Torneio que foi dividido em dois grupos, conforme o grau de comprometimento intelectual dos alunos/competidores.

De acordo com o professor de xadrez Rogério Kester, o objetivo geral do torneio é valorizar as potencialidades da pessoa com deficiência, visando que a mesma obtenha maior autoestima em suas produções.

“Nisso, o xadrez é algo muito importante, pois a atividade permite que os alunos adquiram autoconfiança no desenvolvimento de suas ações, bem como desenvolvem diversas habilidades necessárias à vida escolar”, ressaltou o professor da escola Carlos Gomes.

Conforme explicou o professor Rogério Kester, na escola Carlos Gomes o xadrez já está inserido como uma disciplina. Ao longo do ano letivo, diversas competições são realizadas, entre elas a Copa de Xadrez, interclasse, Joer, além da participação de alunos em competições dentro e fora do estado de Rondônia.

Um exemplo de aluno e atleta é o jovem Ivan Karei Montes, do 9º ano. Além de participar na manhã desta segunda-feira do 2ºTorneio Especial de Xadrez, Ivan, de 16 anos, já representou a escola Carlos Gomes por duas vezes no Joer – Jogos Escolares de Rondônia.“Eu gosto muito do xadrez. A gente tem que saber se concentrar. Eu jogo desde 2015 e gosto muito mesmo, já participei do Joer, já representei minha escola. É um bom jogo e tem que saber jogar”, destaca o jovem, orgulhoso de seus feitos no esporte.

Para o próximo ano, a escola Carlos Gomes e a Coordenadoria Regional de Educação de Cacoal pretendem expandir ainda mais a disputa. A expectativa é que mais escolas participem e a prática do xadrez se torne uma aliada ainda mais forte dentro do AEE – Atendimento Educacional Especializado, voltado aos alunos com dificuldades intelectuais e múltiplas.

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