Palácio Presidente Vargas, em Porto Velho, se tornará museu estadual

Palácio Presidente Vargas

Há alguns dias o governador Confúcio Moura provocou pelas redes sociais a equipe de governo e a população de Rondônia sobre no que será transformado o Palácio Presidente Vargas, onde hoje funciona a sede do governo, quando o gabinete for transferido para o Palácio Rio Madeira, no bairro Pedrinhas.

O governador expressou a vontade em transformar o Presidente Vargas em um Centro Cultural. Ao tomar conhecimento da intenção de Confúcio Moura, o superintendente da Secel, Rodnei Paes, reuniu a equipe da Gerência de Cultura e soube do projeto elaborado pela paleontóloga Ednair Rodrigues do Nascimento, denominado Palácio da Memória, que apresenta a concepção de trabalhar os aspectos pré-históricos a partir dos vestígios arqueológicos e fósseis encontrados aqui na região e datados em 40 mil anos, passando pelo processo de ocupação e colonização até os dias atuais por meio das ações políticas.

Na manhã desta quarta feira (6), o governador Confúcio Moura reuniu a equipe da Secel no gabinete do superintendente, solicitando que o projeto passe a ser tratado como principal prioridade entre as ações da pasta.

Rodnei Paes informou ao governador que, nesse primeiro momento, a equipe da Secel esta dialogando com a FGV no sentido de conseguir apoio, devido a experiência dessa instituição na gestão cultural e na questão dos aspectos arquitetônicos.

Governador Confúcio Moura com Rodnei Paes

“O Palácio Presidente Vargas é uma sede administrativa e a ideia é transformá-lo num museu sem perder a característica. Por exemplo, a sala do Gabinete será o local onde o governador receberá os visitantes ilustres que, por ventura, vierem a Rondônia, conservando o aspecto de um ambiente que representa a força política do estado”, disse Rodnei.

No momento, o governador destinou uma sala no palácio para que a equipe da Secel, integrada por Ednair Nascimento e pelo historiador e pós-graduado em arqueologia, Lucas Veronese, desenvolvam melhor o projeto e comecem a levar parte do acervo que comporá o museu.

Outro assunto abordado na reunião foi a questão da reforma da Biblioteca José Pontes Pinto. “Na realidade, a FGV vai realizar um estudo de viabilidade para verificar se o atual prédio comporta as modificações propostas ou se será preciso construir outro mais moderno, inclusive com mais de um piso”, disse Rodnei Paes.