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SAÚDE PÚBLICA

HB realiza mutirão de cirurgias ortopédicas e conta com doadores de sangue para manter estoque da Fhemeron

17 de agosto de 2016 | Governo do Estado de Rondônia

Primeira vez que faz doação, Jefferson dssez ter ficado feliz com a acolhida

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O governo de Rondônia realizará do próximo domingo (21) ao dia 26 o terceiro mutirão de cirurgias ortopédicas deste ano. No total, são 40 cirurgias de quadril, procedimento de alta complexidade que necessita de leitos de retaguarda de UTI e bolsas de sangue para possíveis transfusões.

As cirurgias serão realizadas no Hospital de Base Ary Pinheiro (HB) em Porto Velho pela equipe médica do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). A equipe do Into é comandada pelo médico José Luiz Ramalho Neto.

De acordo com o diretor-geral do HB, Nilson Paniágua, todas cirurgias são eletivas – aquelas que podem ser agendadas sem que haja complicação do quadro clínico do paciente -, e estão na cota do planejamento da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) de fechar o ano com a redução na fila de espera de pelo menos 60%, como foi estimado no início deste ano.

Para garantir a demanda de sangue necessária em grande parte das cirurgias, a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron) iniciou “campanha extra” pedindo doadores do tipo ‘O’ positivo.

“A estratégia faz parte do planejamento estratégico utilizado pela Fhemeron sempre que há pedido específico do Hospital de Base ou outra unidade de saúde no estado”, explicou o diretor técnico, George Skorobot.

Diretor-técnico George Skorobot  explica que chamada é de rotina

Diretor-técnico George Skorobot explica que chamada é de rotina

De acordo com a previsão inicial, a retaguarda será de 160 bolsas de sangue, considerando que cada paciente pode utilizar de duas a três bolsas. George Shorobot disse que não há risco de faltar sangue para as cirurgias. A medida é apenas uma ação para manter o estoque dentro do que é planejado.

Ainda segundo o diretor técnico, o fato de a Fhemeron ter solicitado doadores do tipo ‘O’ positivo não quer dizer que todos os pacientes tenham esse fator RH. A direção do HB ainda informará os tipos sanguíneos das pessoas para que as bolsas sejam enviadas.

DOADORES

Jefferson Soares Dantas, 27 anos, é uma das pessoas que atenderam ao pedido da Fhemeron nas redes sociais. “Pensei que doía, que teria qualquer tipo de incômodo. Mas tudo não passa de ansiedade. Estou gostando muito de doar”, afirmou Jefferson Dantas, ao doar pela primeira vez.

Ele destacou que, além do ato de solidariedade, estava feliz porque foi submetido a uma bateria de exames importantes. “Isso é muito bom. De agora em diante quero me tornar um doador assíduo. A cada 60 dias, quatro vezes por ano, virei doar”, disse.

Mariluce Souza, que possui um tipo de sangue considerado raro, afirmou ser doadora há 10 anos, incentivada pelo ex-esposo, também doador. Para ela, é uma grande satisfação saber que está contribuindo para ajudar pessoas que sequer conhece.

Mariluce, que é doadora há dez anos, afirma que humanização tranquliza e incentiva doadores

Mariluce, que é doadora há dez anos, afirma que humanização tranquiliza e incentiva doadores

Mariluce ainda elogiou o avanço que a Fhemeron obteve nos últimos anos. Para ela, além da estrutura física, o que mais chama a atenção é a forma carinhosa, atenciosa e humana como são recebidos os doadores. “Aqui é uma tranquilidade. Tenho muito orgulho de fazer parte do grupo de doadores fixos da Fhemeron”, enfatizou.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Luís Eduardo Maiorquim, a medida faz parte do programa de aceleração de cirurgias eletivas implantado pelo governo de Rondônia. Ele explicou que uma verdadeira força-tarefa, formada por médicos especialistas, vem desafogando a fila em Rondônia.

Conforme Maiorquin, o mutirão é necessário devido à falta de profissionais para esta área em todo o País. Além disso, há um agravante para este tipo de trauma: os acidentes de trânsito. Dados da Sesau apontam que para cada dez pessoas internadas esperando cirurgias ortopédicas, pelo menos oito são vítimas do trânsito em Porto Velho e cidades do interior de Rondônia.

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Fonte
Texto: Zacarias Pena Verde
Fotos: Ítalo Ricardo
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Educação, Governo, Inclusão Social, Infraestrutura, Rondônia


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