Grupo folclórico Rádio Farol prepara quadrilhas adulta e mirim para mais uma apresentação no tradicional Flor do Maracujá

A quadrilha Rádio Farol conquistou mais de 20 títulos, divididos entre as categorias adulta e mirim

A 39ª edição do Arraial Flor do Maracujá terá início na sexta-feira (23), no Parque dos Tanques, em Porto Velho. São 32 equipes confirmadas no evento, realizado pelo Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer – Sejucel, aumentando ainda mais a expectativa de brincantes, organizadores e de toda a população.

Uma das agremiações folclóricas que estarão participando do evento, a Rádio Farol, fundada em 12 de março de 1997, possui 12 títulos na categoria adulta e 13 na categoria mirim. Estará neste ano mostrando a sua força, por meio de mais um espetáculo que será apresentado ao público, durante as noites da Flor do Maracujá.

Com satisfação, Rei Silva conta sobre sua trajetória na Rádio Farol e as expectativas para mais um Arraial Flor do Maracujá

O presidente Rei Silva, que faz parte da Rádio Farol há 21 anos, conta como surgiu a quadrilha junina em Porto Velho. “A agremiação surgiu por meio de uma ideia de um farol que havia na beira do rio Madeira, e era chamado de ‘Rádio Farol’, além de uma escola de samba que levava o mesmo nome. A quadrilha existe há 26 anos e foi criada no antigo Novo Estado, atualmente Bairro Panair, na zona Norte de Porto Velho. Atualmente, a quadrilha conta com mais de 350 integrantes, sendo 100 na equipe adulta, 60 na mirim, além do apoio, coordenação, artesãos e costureiros que fazem parte”.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha salientou que, o Arraial Flor do Maracujá será a oportunidade de encontro com as raízes culturais.

“É uma festa de extrema importância para o estado de Rondônia, e faz parte do nosso calendário cultural. Teremos a presença de várias pessoas que estarão prestigiando as apresentações de quadrilhas, bois-bumbás, além de fomentar o comércio durante todos os dias deste evento”, ressaltou.

O titular da Sejucel, Júnior Lopes ressaltou que, o Arraial Flor do Maracujá “será retomado com uma grande celebração junina e cultural em nosso Estado, e com certeza vai ficar marcado tanto para os participantes, quanto à população que vai comparecer em peso em todos os dias do evento”, afirmou.

FLOR DO MARACUJÁ

Sobre a participação no Arraial Flor do Maracujá este ano, Rei Silva contou que será mais uma oportunidade de apresentar mais um espetáculo ao público. “Foram três anos de paralisação e a pandemia mostrou que a gente precisa valorizar mais o ser humano, e estamos aqui todos com saúde, muita garra e determinação”, concluiu.

No tocante às apresentações na arena, Rei Silva se emociona e conta que, a partir do momento em que começa a tocar a primeira música, se sente como se fosse premiado. “É um resultado de vários ensaios, com muita preparação, pois é muito gratificante estar dentro da Flor do Maracujá e mostrar que tudo valeu a pena. Quando a gente ganha, é uma explosão de sentimentos.  Mesmo perdendo ou ganhando, nunca desistimos, pois estamos ali para dar o melhor ao nosso público. O título é bom, mas apresentar um belo espetáculo para as pessoas é bem melhor”, salientou.

Apresentação da Rádio Farol durante a 38ª edição da Flor do Maracujá, em 2019

EXPECTATIVAS

Ao saber do retorno do Arraial Flor do Maracujá em 2023, o presidente da Rádio Farol, contou que tinha o sentimento de crença na realização de mais uma edição do arraial. “Nós acreditamos neste evento, que é de grande importância cultural e quando soubemos desta notícia ficamos felizes. Estamos já há dois anos ensaiando para mostrar a ‘Disney’ ao público na arena”.

“Mesmo com o corpo cansado da rotina e tendo apenas a noite para ensaiar,  às vezes até mesmo passando do horário, os integrantes querem mais. Estamos na expectativa para este grande evento e estamos focados em fazermos uma grande apresentação”, disse Rei Silva.

PREPARAÇÃO

Sobre a preparação da Rádio Farol, Rei Silva comentou que a equipe começou a se preparar logo após o carnaval. “A gente começa os primeiros ensaios e logo depois, começam a produção das indumentárias, fazemos a cotação de preços para os acessórios. Fazemos nossa parte por conta dos eventos que acontecem durante todo o ano, em nosso centro cultural”.