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Flor do Maracujá é um arraial de oportunidades e valorização dos produtos regionais com comidas típicas de Porto Velho

07 de julho de 2017 | Governo do Estado de Rondônia

Na arena do Parque dos Tanques, em Porto Velho, o espetáculo é dos grupos folclóricos da 36º Mostra de Quadrilhas e Bois-Bumbás do Arraial Flor do Maracujá, mas os atrativos do evento que segue até 16 de julho não se limitam as apresentações. Na praça de alimentação, 13 barracas de comidas típicas e ainda a tenda de artesanato completam o cenário ideal para quem quer apreciar os produtos da terra.

Uma oportunidade também de movimentar economia, com geração de emprego e renda. A vendedora Solange Souza,52 anos,por exemplo, teve que contratar quatro funcionárias para dar conta da demanda das 14 noites do arraial. ‘‘Só perdi as quatro primeiras edições, todas as outras estou aqui’’, afirma. Durante o ano, ela vende os produtos em uma feira da Capital com a ajuda das filhas.

Solange Souza precisou contratar funcionárias

A matéria-prima, o milho, é proveniente da lavoura de agricultores familiares de Rondônia. Nas mãos talentosas de Solange, ele vira uma diversidade de pratos juninos como mingau, bolo, pamonha e vai parar na mesa da vendedora autônoma Marcilene Pereira que estava acompanhada da mãe dela, a servidora pública Marisa Pereira e das tias.

A quantidade de palha de milho em cima da mesa indicava a aprovação da culinária encontrada no arraial. ‘‘Já experimentamos pamonha, canjica, milho verde’’, disse Marcilene. A barraca de Solange também apostou em uma decoração rica em detalhes cheia de bandeirinhas coloridas e até com uma boneca de pano como recepcionista. ‘‘Está tudo muito bonito e organizado’’, avalia Marisa.

Em outra barraquinha de comidas típicas a base de milho, o vendedor Diego Freitas apresenta aos clientes uma variedade feita pela mãe e tia, mas ele garante que apesar das opções é o milho cozido que tem sido a preferência do público. ‘‘A gente compra de agricultores do distrito de União Bandeirantes’’, disse. A venda desses produtos é um negócio de família. ‘‘Nós temos o carro da pamonha que circula pela cidade’’, revela Diego.

As amigas Alana Adolfo, bióloga, e Marins Ribeiro, assistente social, contaram que estavam no evento para prestigia a quadrilha de um amigo, mas confessaram que os saborosos pratos juninos também são uma atração a parte. O curau, mingau de milho verde, foi o pedido delas. E não são só as comidas que despertam a atenção do público. A tenda de artesanato também encantava quem por lá passava.

As amigas Alana Adolfo e Marins Ribeiro

‘‘O artesanato também é cultura e nós estamos aqui no arraial Flor do Maracujá divulgando o nosso trabalho. A Superintendência da Juventude, Cultura e Lazer [Sejucel] fez o convite e nós estamos em 20 artesãos’’, disse a artesã Marlene Marques. Entre a diversidade estavam as corujas, emojis, artigos indígenas e a base de matérias-primas da região.

Artesãos, vendedores de comidas típicas, pipoqueiro, sorveteiro, o rapaz dos balões, o do algodão doce, são cerca de 50 ambulantes circulando pelo local. ‘‘Eles são os maiores parceiros da federação’’, afirma o presidente da Federação dos Grupos Folclóricos de Rondônia (Federon), Fernando Rocha. A 36º Mostra de Quadrilhas e Bois-Bumbás do Arraial Flor do Maracujá conta com o apoio do governo de Rondônia que garantiu a estrutura do evento cultural considerado de grande expressão no Norte do país.

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Fonte
Texto: Vanessa Moura
Fotos: Ésio Mendes
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Cultura, Economia, Evento, Governo, Rondônia, Sociedade


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