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23/11/2024

VALORIZAÇÃO DO ARTESANATO

Após três anos do cadastro de artesãos, Rondônia mantém segmento dentro e fora do estado

04 de julho de 2018 | Governo do Estado de Rondônia

Turistas são atraídos por artesanato de Rondônia

 

O cadastro de artesãos em Rondônia é realizado pela Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel). Ao todo, são mais de 1.300 artesãos do estado cadastrados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab).movimentou cerca de R$ 500 mil em comercialização por meio das feiras regionais de artesanato que a Sejucel criou.

No ano de 2017, o superintendente apresentou para comissão de educação e cultura da assembleia legislativa de Rondônia os dados que colocam o setor artesanal como atividades de comércio financeiro dentro do estado. Os deputados que estavam presentes propuseram para a Sejucel levar um projeto para que a realização das feiras seja votada para se tornar projeto de lei.

Quando os artesãos emitem a carteira de artesanato, eles recebem os benefícios de poder participar das feiras que são realizadas dentro e fora do estado de Rondônia, ficando isentos do imposto sobre circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços (ICMS) e também podem usar o caminhão para transporte. O caminhão fica sob a responsabilidade da Sejucel, que leva os materiais de acordo com a logística de onde será realizada a feira.

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A realização das feiras regionais de artesanato tem como objetivo propor para os artesãos cadastrados uma outra fonte de venda. “Muitos artesãos têm como comercializar os seus objetos”, diz Wéllida Sodré, coordenadora de artesanato da Sejucel. Mas quando começou com cadastros de apenas 220 artesãos, Wéllida lembra que não acreditava que era apenas esse o quantitativo de Rondônia.

Ela conta que para cadastrar os indígenas no município de Cacoal ela e a equipe levaram em torno de cinco dias. Outro fator importante que a coordenadora de artesanato lembra, é a capacidade de cada artesão comercializar seus produtos de forma independente. “Tem artesãos que vão para as feiras sem nenhum dinheiro no bolso, mas eles sabem que vendem, então o dinheiro que ele arrecada lá, paga sua hospedagem, sua alimentação e ainda sobra dinheiro para despesas de casa.

Para os realizadores das feiras regionais de artesanato, assim como para o superintendente da Sejucel, Rodnei Paes, o retorno que o governo ganha é ver que muitos artesãos não participam mais das feiras por terem encomendas no ano inteiro. “Os artesãos não ficam dependente só das ferias, a visibilidade que eles têm nas feiras proporcionam comércio direto com eles e isso faz com eles trabalhem por encomendas e dão vagas para outros artesãos expor seus trabalhos.

Com a alta do artesanato no estado é esperado que as feiras se tornem políticas públicas e que os gestores que vierem, vejam a necessidade de dar continuidade nesse movimento que só tem a crescer, ressalta os organizadores.

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Fonte
Texto: Yuri Vargas
Fotos: Yuri Vargas
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Cultura, Governo, Inclusão Social, Lazer, Rondônia, Servidores, Turismo


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