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Rondônia recebe terceiro encontro itinerário da Suframa com aprovação de mais de R$ 700 milhões em projetos para Amazônia

14 de dezembro de 2017 | Governo do Estado de Rondônia

Reunião em Rondônia marca terceiro encontro itinerante da Suframa e definição de novos investimentos

 

O Estado de Rondônia sediou na manhã desta quinta-feira (14) o terceiro encontro itinerário de comemoração dos 50 anos da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e a 281ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração. Durante a reunião, o ministro substituto da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Jorge de Lima, anunciou novos investimentos para a região.

‘‘Estamos aprovando hoje para toda a região mais de 800 empregos, investimento de mais de R$ 700 milhões nos projetos aprovados que entram para a economia da Amazônia Ocidental’’, disse o ministro. Para o governador de Rondônia, a zona franca de Manaus é um modelo estratégico de desenvolvimento. ‘‘Eu faço a defesa desse modelo e vou brigar para que mantenham esses incentivos para nos ajudar no desenvolvimento, na infraestrutura e bons serviços para nossas populações’’, disse o governador Confúcio Moura.

A presença de Rondônia tem se fortalecido na Zona Franca de Manaus. ‘‘Essa é a segunda reunião seguida de aprovação de projeto de Rondônia. Na reunião passada foi uma empresa de Rolim de Moura e agora é uma de Ji-Paraná’’, disse o ministro. Segundo o superintendente de Desenvolvimento do Estado de Rondônia (Suder), Basílio Leandro de Oliveira, a Zona Franca é fundamental para que a Amazônia continue atrativa para investimentos.

Governador de Rondônia Confúcio Moura e superintendente da Suframa Appio Tolentino defendem que incentivos tornam estados amazônicos competitivos

‘‘Nós entendemos que esse benefício fiscal gerado pela Suframa não é para proporcionar vantagem ou proteção para as indústrias da Amazônia, muito pelo contrário, é para proporcionar igualdade. É tão importante que quando se aventou a possibilidade de em 2022 não fosse renovado o incentivo da Zona Franca várias empresas manifestaram que tirariam a produção da Amazônia e isso fez com que renovasse os incentivos até 2072’’, considera Basílio.

É o que também reforça o superintendente da Suframa, Appio Tolentino. ‘‘A isenção é o meio que nós temos para nos tornamos competitivos porque vivemos em uma região inóspita, com uma série de barreiras ambientais e precisamos preservar a região, então para que possamos competir com outras regiões do Brasil precisamos desse incentivo como redutor de desigualdade’’, avalia Appio.

O modelo desenvolvimento na Zona Franca de Manaus também recebe reconhecimento pelos impactos em sustentabilidade. ‘‘Essa foi a melhor ação de compensação ambiental e de justiça existe do país e do mundo’’, afirma o governador de Rondônia. ‘‘E esse incentivo é a única maneira de preservar a Amazônia porque se não tivemos produção industrial, os habitantes vão derrubar a floresta. Esses incentivos são fundamentais para preservação da Amazônia’’, reforça Basílio.

No Amazonas, a Zona Franca de Manaus (ZFM) emprega 87 mil pessoas diretamente, mais de 450 mil empregos indiretamente e mais de 2 milhões de empregos fora da ZFM.”Queremos sair dessa coisa de só ser superintendência da zona franca de Manaus e ser esse agente de desenvolvimento econômico de toda a região da Amazônia Ocidental e Amapá”, garante o superintendente da Suframa.

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Fonte
Texto: Vanessa Moura
Fotos: Jeferson Mota
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Economia, Evento, Governo, Infraestrutura, Rondônia, Sociedade


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