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23/11/2024

FEBRE AFTOSA

Rondônia e Acre saem na frente rumo ao status de zona livre de febre aftosa sem vacinação

28 de setembro de 2017 | Governo do Estado de Rondônia

A reunião de apresentação do Plano Estratégico 2017 a 2023 do Programa Nacional de Febre Aftosa, do Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa) aconteceu nesta quarta-feira (27), às 9h, no auditório do palácio Rio Pacaás Novos.

Guilherme Marques, diretor da Divisão de saúde Animal do Mapa, apresentou o Plano Estratégico que pretende tornar o Brasil um dos países livre de aftosa sem vacinação, a exemplo dos EUA, integrantes da União Européia, Japão, Austrália, Nova Zelândia e outros que, por isso, não encontram barreiras internacionais para exportar suas produções de carnes e derivados.

“É uma ação sem volta; é uma política do governo federal. São quase duas décadas sem a doença no Brasil e, a exemplo de Santa Catarina, que deixou de vacinar seu gado e mantém os rebanhos livres da febre aftosa, pretendemos que todos os estados participem, a fim de colocar nosso país dentre os de maior sucesso no mundo”, exultou o diretor.

Segundo Marques, a diferença de valor entre um mesmo produto de origem destes países, com relação ao, por exemplo, Brasil, que é livre de aftosa desde 2009 mas que continua vacinando seus rebanho, chega a mais de 30 por cento. Com a aftosa sob controle, mas sem vacinação, os ganhos e os mercados se multiplicarão.

O diretor da Divisão de Saúde Animal do Mapa diz que “Rondônia sempre foi referência nacional em parceria público privada no enfrentamento da febre aftosa”.

“Este fator é preponderante para o sucesso do controle da doença, pois tanto os produtores rurais, quanto os entes governamentais colaboram, lado a lado”, explica Anselmo de Jesus, presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), órgão responsável pela fiscalização e normatização das ações no Estado, em grande parte da Bolívia, norte de Mato Grosso (MT) e sul do Amazonas (AM).

O Plano Estratégico tem tudo para ser implementado no país e tem seu ponto de partida em Rondônia e Acre, já a partir de 2018, onde se pretende que a última vacinação aconteça em 2019 e o reconhecimento internacional ocorra em 2023, quando todos os estados brasileiros estejam com o “dever de casa” realizado.

Evandro Padovani, secretário da Seagri, adiantou que uma nova reunião sobre o Plano Estratégico acontece no dia 23 de outubro em Porto Velho, desta feita com as presenças de representantes da iniciativa privada e de órgãos estatais de Rondônia, Acre, Mato Grosso, Amazonas e dos países vizinhos (Bolívia e Peru).

Estiveram presentes à reunião, o deputado estadual Maurão de Carvalho, governador em exercício; o deputado estadual Adelino Folador; o secretário de Agricultura e Pecuária do Acre, José Carlos Reis; Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre, Ronaldo Queiroz; o presidente da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater), Francisco Coutinho (Chiquinho); o presidente da Associação dos Proprietários Rurais de Rondônia (Aprro), Adélio Barofaldi; o diretor do Fundo Emergencial de Febre Aftosa do Estado de Rondônia (Fefa/Ro), José Vidal e técnicos de diversos órgãos e instituições.

Confira o Plano Estratégico 2017 a 2023 do Programa Nacional de Febre Aftosa, do Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa).

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Fonte
Texto: Marco Aurélio Anconi
Fotos: Marco Aurélio Anconi
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Agricultura, Agropecuária, Convênios, Distritos, Ecologia, Economia, Empresas, Governo, Indústria, Infraestrutura, Legislação, Meio Ambiente, Rondônia, Saneamento, Saúde, Tecnologia, Transporte


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