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03/05/2024

NAVEGAÇÃO

Riscos ao transporte de combustíveis com o garimpo ilegal no Rio Madeira são discutidos em Porto Velho

13 de novembro de 2015 | Governo do Estado de Rondônia

O risco de graves acidentes entre embarcações e danos ambientais provocados pelo garimpo ilegal no Rio Madeira colocou em alerta as autoridades ligadas ao setor. A alta concentração de dragas já é considerada crítica e afeta principalmente empresas de combustíveis dos estados de Rondônia e do Amazonas.

Câmara Temática Ambiental do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira avalia impactos do garimpo no rio Madeira

Câmara Temática Ambiental do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira avalia impactos do garimpo no rio Madeira

O anúncio foi feito durante o encontro da Câmara Temática Ambiental do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira (GGIF) da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), quando o superintendente nacional Norte da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Noel Santos, confirmou prejuízos ao setor por conta de problemas no canal de navegação.

“As distribuidoras têm demandado constantes reclamações em relação à movimentação das balsas nas imediações do Porto do Belmont, e nesse sentido, apesar de não ser o nosso papel fiscalizar as atividades no rio, estamos intermediando as reuniões entre as distribuidoras, governo e diversos órgãos para prover soluções. É preciso delimitar as áreas de proximidade em relação às dragas e as balsas em relação ao píer para que não ponha em risco a segurança das instalações e muito menos das balsas que carregam os combustíveis”, explicou Noel.

A gravidade do quadro causado pela atividade garimpeira na Área de Proteção Ambiental (APA) foi observada pelo secretário de Segurança, Antônio Carlos dos Reis, uma vez que esse funcionamento cresce de forma desorganizada, desencadeando uma série de problemas e ações ilícitas.

“Não somos contra a exploração de ouro, desde que ela se faça de forma organizada, e seja realizada com controle em uma área própria, o que não vem ocorrendo”, disse Reis.

Outros impactos com a atividade garimpeira discutidos no encontro foram o fornecimento irregular de combustíveis, prostituição, tráfico de drogas e contaminação do Rio Madeira pelo mercúrio. Nos próximos dias, o Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira vai se reunir para aprofundar as instruções.

Também participaram do evento o superintendente da Agência Brasileira de Inteligência em Rondônia (Abin/RO), Valdir Miguel; o chefe da Casa Civil, Emerson Castro; o delegado Fluvial, Félix Carlos; o superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), Renê Luiz; o representante do Batalhão da Polícia Ambiental, tenente-coronel Rogério Tôrres Cavalcanti, Polícia Civil; representantes da Procuradoria do Meio Ambiente e do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) e outras autoridades ligadas ao setor.


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Fonte
Texto: Márcia Martins
Fotos: Márcia Martins
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Polícia, Rondônia, Segurança


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