Governo de Rondônia
26/04/2024

COP-27

Reservas Rio Preto-Jacundá e Cautário são abordadas no painel sobre Financiamento Climático da COP-27

14 de novembro de 2022 | Governo do Estado de Rondônia

Rondônia tem objetivo específico de preservar o meio ambiente disse o governador Marcos Rocha (à esquerda)

A importância da Amazônia brasileira na regulação do clima mundial e sua vinculação à realidade socioeconômica da região, aponta para a cooperação internacional do financiamento climático em ações relacionadas à manutenção da floresta em pé. Na defesa desta assertiva, o governador de Rondônia, Marcos Rocha falou nesta segunda-feira (14) sobre ações estaduais de combate ao desmatamento e manutenção das Reservas Extrativistas de Rio Preto-Jacundá e do Rio Cautário. O painel também recebeu mais 4 governadores amazônicos e representantes de instituições de proteção ao meio ambiente.

Em sua fala, o governador Marcos Rocha pontuou que Rondônia é um Estado forte, com presença de grandes empresas e enfoque no agronegócio, que ajuda a sustentar o mundo. “O alimento de Rondônia, assim como dos demais estados vão para vários lugares do mundo e do Brasil”, disse. O governador afirmou, ainda que, o Estado tem objetivo específico de preservar o meio ambiente e conclamou as nações que recebem o benefício da natureza intacta de também lembrarem dos povos que habitam naquelas terras.

Os maiores exemplos de cuidados, nos quais Rondônia está alinhada com objetivos mundiais de preservação; são as reservas do Rio Preto-Jacundá e do Rio Cautário . ”Nessas reservas, as pessoas que moram ali dentro estavam esquecidas, hoje trabalhando em parceria, eles têm renda que vem de empresas de fora, além do mais, estão fazendo a proteção do meio ambiente”, elucidou. Nos projetos, a população local trabalha com a preservação e é remunerada. Ele acrescentou que a mudança proposta desde 2019, em seu governo foi evoluindo e hoje é fundamental para a preservação rondoniense e em outras localidades.

A tônica do painel foi que as localidades que preservam ficam sem uma remuneração adequada. Em analogia, os países que esgotaram todos os seus recursos ambientais e possuem riquezas por isso, condenam outros países, mantendo-os sem desmatamento. Para tanto, a sugestão é de que se custeie o desenvolvimento das localidades que preservam as florestas amazônicas.

O protagonismo dos atores envolvidos com os cuidados da Amazônia foi abordado pelo diretor do NICFI (Iniciativa Internacional de Clima e Floresta da Noruega), Andrea Jorgensen.  “O trabalho de vocês é muito importante, dando meios de vida e oportunidades econômicas para criar um Estado de direito na Amazônia”, acrescentou. O diretor se mostrou esperançoso de que nos próximos anos o Brasil avance na Bioeconomia e redução do desmatamento.

Também estiveram presentes os governadores Gladson Cameli (AC), Mauro Mendes (MT) e Wanderlei Barbosa (TO), além de Andreas Dahi Jorgensen, Diretor do NICFI/Noruega; Heike Henn, Diretor de Clima, Floresta e Meio Ambiente da BMZ-Alemanha; Kate Hugues, Diretora de finanças Climáticas Internacionais do BEIS/Reino Unido; Felice Zaccheo, Chefe da Unidade “México, América Central, Caribe e Operações Regionais2”, Diretor-Geral das Parcerias Internacionais (DG INTPA)/Comissão Europeia; Sílvia Ruks, Coordenadora Residente da ONU Izabela Teixeira, Co-Presidente do Painel Internacional de Recursos do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas; Susan Gardner, Diretora de Ecossistemas do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas. O painel foi mediado por Rosa Lemos, Secretária Executiva do Fundo Brasileira para a Biodiversidade/FUNBIO.


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Fonte
Texto: Alex Nunes
Fotos: Renan Fernandes
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Meio Ambiente


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