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10/05/2024

CRÉDITO

Instituições financeiras apresentam linhas especiais para produtores rurais durante Seminário em Ouro Preto do Oeste

24 de março de 2015 | Governo do Estado de Rondônia

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Em palestra aos produtores, Márcio Lima Mourão, representante da Caixa Econômica, disse que a tendência é a instituição se tornar um dos gigantes dessas linhas de financiamento

Os três bancos públicos que atuam nos estados da região amazônica deverão novamente dar atenção especial, em 2015, ao setor produtivo de Rondônia. Isso ficou bem claro nas palestras proferidas por representantes da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco da Amazônia, durante o seminário “Incentivo ao Setor Produtivo de Rondônia”, promovido pelo governo estadual na quinta-feira (19), em Ouro Preto do Oeste.

“Rondônia foi o estado que mais solicitou linhas de crédito para a produção em toda a região Norte, no ano passado”, disse Jonas Bassai Pereira, gerente do Banco da Amazônia em Ouro Preto do Oeste. Nos últimos cinco anos, o estado utilizou cerca de R$ 5,7 bilhões do banco de fomento em recursos para o setor produtivo. “Para 2015, o banco deverá disponibilizar, no mínimo, R$ 970 milhões, isso falando somente na linha FNO”, assegura Bassai.

O Banco do Brasil, instituição que possui a maior carteira de crédito rural do País, está destinando algo em torno de R$ 500 milhões para Rondônia, somente em recursos do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) para a safra 2014/2015. “Tivemos um aumento de 45% sobre o valor inicialmente previsto pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e, mesmo assim, todo o valor foi aplicado em projetos dentro do estado”, disse o representante do BB, Raimundo Peres, acrescentando que o compromisso do banco é aplicar este ano R$ 900 milhões no estado.

Já a Caixa Econômica apresenta uma situação diferente. O maior banco social do País tem um histórico voltado para o financiamento de projetos urbanos, em especial no setor da habitação. Nos últimos anos, porém, cresceu a pressão pela abertura de linhas voltadas ao financiamento agropecuário. “A Caixa começou a operar nessa linha há menos de três anos, de início devagarinho, como uma locomotiva, mas a tendência é se tornar um dos gigantes também nesse segmento”, destacou o representante da CEF, Márcio Lima Mourão.

JUROS E PRAZOS

Todos os bancos estatais oferecem linhas com juros baixos e prazos longos. Algumas linhas de financiamento ao produtor oferecem condições diferenciadas. É o caso do Pronaf Mais Alimentos, voltado à agricultura familiar, que tem juros de 2% ao ano.

“Nos processos até R$ 50 mil, a liberação é mais rápida e menos burocrática, em até 60 dias, diretamente pela agência local”, diz o gerente do Banco do Brasil, Raimundo Peres. “Acima desse valor, o processo vai para Brasília e pode demorar mais”, argumenta.

O representante do Banco da Amazônia afirma que o prazo para aprovação de projetos demora em média 45 dias. “Por isso, é importante detalhar tudo que será necessário e deixar pré-aprovado antes de iniciar qualquer atividade”, explica Jonas Bassai, completando que alguns produtores deixam para pedir dinheiro quando já estão “com a corda no pescoço e por isso recomendamos que a solicitação seja feita bem antes e com planejamento”.

As instituições financiam praticamente todas as atividades da porteira para dentro e para fora: plantio e recuperação do solo; aplicação de corretivos, como fósforo e calcário; aquisição de tratores, máquinas e implementos diversos; transporte, plantio de florestas; integração lavoura-pecuária-florestas; tratamento de dejetos para produção de energia; construção de estradas no interior das fazendas; recuperação de Áreas de Proteção Ambiental (APPs); plantio direto, aquisição de rebanho e aquisição de sêmen. “Financiamos tudo que possa melhorar a competitividade e a renda do produtor”, afirma Bassai.

LINHAS DISPONÍVEIS AO PRODUTOR RONDONIENSE:

Pronaf (pequeno produtor/agricultura familiar) – juros de 2% ao ano – prazo de 10 anos

Pronamp (médio produtor) – 5,5% ao ano

Funcafé (produção cafeeira) – 6,5% ao ano

Agricultura de Baixo Carbono – 5% ao ano – prazo de até 12 anos

PCA – Programa de Construção de Armazéns – 4% ao ano – prazo de 15 anos

FNO – juros de 4% a 6% ao ano – prazo de 24 a 36 meses


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Fonte
Texto: Sandro André
Fotos: Ésio Mendes
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Agricultura, Agropecuária, Empresas, Indústria


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