Governo apresenta a deputados e empresários do setor produtivo o Consórcio Brasil Central

A Assembleia Legislativa de Rondônia vai se alinhar às assembleias dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás e Distrito Federal na formatação do Consórcio Brasil Central. O projeto foi apresentado nesta segunda-feira, na Federação da Indústria (Fiero) pelo governo estadual, num encontro com representantes do setor produtivo.

Governador fala aos deputados sobre o Consórcio Brasil Central 

Após ouvir do secretário estadual do Planejamento, Orçamento e Gestão George Braga, uma explanação sobre o consórcio, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Maurão de Carvalho, assegurou que o parlamento estadual cumprirá sua missão e dará o suporte para que o bloco, que apresenta um novo modelo de cooperação interfederativa.

Falando a uma plateia, onde estavam o governador Confúcio Moura, o presidente da Fiero Marcelo Thomé, da Federação da Agricultura e Pecuária (Faperon) Hélio Dias e da Federação do Comércio (Fecomércio) Raniery Coelho, o secretário George Braga destacou o potencial produtivo do bloco e os argumentos que justificaram a criação do consórcio.

Braga citou, por exemplo, que os seis estados são responsáveis por 50% de toda a produção de alimentos do país, que o PIB representa 11% da riqueza nacional, além de abrigar 91,4 milhões de cabeças de gado, o equivalente 41% do rebanho bovino e ter negócios com diversos países. Coube ao procurado do estado Artur Leandro o detalhamento da parte jurídica do consórcio.

Os deputados estaduais Jean Oliveira, Edson Martins, Lazinho da Fetagro apresentaram publicamente apoio à iniciativa e parabenizaram o governador Confúcio Moura por incluir o estado nesta frente, que surge como um alternativa para o desenvolvimento do pais.

O governador anunciou que, na próxima reunião, que acontecerá em outubro em Campo Grande (MS), estarão envolvidos os senadores dos estados, mas também pediu que o deputado Edson Martins participe.

Confúcio sustentou que este modelo subverte a ordem das decisões, que sempre partiam do governo central para os estados. “Esta é a boa novidade que temos neste momento”, acrescentou. Para o governador, o sucesso desta empreitada passa pelo apoio dos parlamentares.