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02/11/2024

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Programa de incentivo à agroindústria é um aliado no combate ao êxodo rural em Rondônia

26 de outubro de 2016 | Governo do Estado de Rondônia

Pai de Douglas ensina o neto a colher o frutos

Pai de Douglas ensina o neto a colher o frutos

Enquanto alguns filhos de produtores saem da área rural para trabalhar e estudar na urbana, Douglas Júlio Sete, 27 anos e sua esposa, a bióloga Andressa Keila Almeida, de 22 anos, e o filho de 5 anos, fizeram o caminho inverso. Há dois anos, incentivados pelo Programa de Verticalização da Pequena Produção Agropecuária (Prove), eles retornaram para o campo com o objetivo de trabalhar com a produção de maracujá e industrialização na agroindústria da família.

Sete conta que no período que morou no centro urbano, em Ariquemes, ele e  a esposa trabalhavam fora, porém, a renda não era suficiente para manter a família com segurança. Diante dessa realidade, começou a busca por um novo projeto.

Para  a bióloga, os incentivos do governo de Rondônia para o homem do campo foram o ponto determinante para apoiar o marido  e trocar a cidade pelo campo.

“Observei  que foram implantadas várias agroindústrias familiar, e que elas estavam demonstrando a pujante vitalidade econômica para o produtor, e ainda gerando emprego e renda para outras pessoas”, citou Andressa ao falar da sua decisão de  mudar para a área rural com o esposo.

Ao procurar a representação da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), em Ariquemes, em agosto de 2014, para assessorá-los no projeto de produção do maracujá, o técnico Robson Rodrigues apresentou um projeto piloto do governo estadual para implementação da cultura do maracujá, o  que vinha ao encontro com os ideais do casal. Com a assessoria, fizeram empréstimo de R$ 22 mil por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e iniciaram os trabalhos.

De acordo com Robson Rodrigues, o maracujá é uma boa opção para o homem do campo, uma vez que o investimento é baixo e a plantação rende 12 safras durante quatro anos. Cada pé de maracujá produz três  cargas de frutos por ano, chegando a uma caixa por pé, em cada carga, ou seja, três caixas por pé ao ano.

O jovem casal, Douglas e Andressa atualmente tem 480 pés de maracujá, em meio hectares na terra da família localizada na Linha C-35, em Ariquemes, onde produzem 450 quilos de polpa ao mês, gerando uma renda mensal de mais de R$ 5 mil.

Andressa trocou a profissão de bióloga pela plantação de maracujás

Andressa trocou a profissão de bióloga pela plantação de maracujás

A família também processa o produto  na agroindústria que a família possui para comercializar na região. A maior parte da produção  é comercializada para as escolas estaduais, por meio do Programa de Aquisição Alimentar (PAA) e a outra parte é vendida para os mercados.

EXPANSÃO

O projeto de implementação da cultura do maracujá, que é acompanhado  pela Secretaria Regional de Planejamento e Gestão no Vale do Jamari, piloto em Ariquemes, foi apresentado pelo secretário Ezequias Miranda na reunião bimestral aos oito  secretários regionais, realizada em Vilhena, nos dias 20 e 21 deste mês. Segundo Ezequias, o projeto  será expandido às outras regiões.

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Fonte
Texto: Suelly David
Fotos: Suelly David
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Agricultura, Assistência Social, Capacitação, Convênios, Cultura, Distritos, Ecologia, Economia, Governo, Inclusão Social, Indústria, Rondônia, Serviço, Sociedade, Solidariedade


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