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19/03/2024

FERIADO MUNICIPAL

Mário Andreazza homenageia padrinho do Estado e Monte Negro é extensão da USP em Rondônia

13 de fevereiro de 2021 | Governo do Estado de Rondônia

Ministro Andreazza tem uma produção diária de aproximadamente 18 mil litros de leite usados para a fabricação de queijo

Ministro Mário Andreazza e Monte Negro também aniversariam hoje (13). O primeiro município situa-se a 35 quilômetros da BR-364, na região de Cacoal, de onde foi desmembrado. Ministro Andreazza nasceu do NUAR, Nova Brasília e inicialmente possuía apenas uma escola estadual de 1º grau, uma de trânsito, o Escritório de Emater, posto de saúde e outros setores construídos com recursos do Polonoroeste.

Produz abacaxi, arroz, café, feijão, goiaba, leite, laranja, limão, mamão, mandioca, maracujá, melancia, milho, palmito, tangerina e tomate, com bom rendimento médio, conforme atestam os técnicos estaduais. A cidade possui 85% de arborização, mas apenas 5% de esgotos, a exemplo de outros municípios amazônicos.

Ex-ministro Andreazza

O município homenageia o falecido coronel Mário David Andreazza, ex-ministro dos Transportes (no Governo Ernesto Geisel) e do Interior (Governo João Figueiredo). Ele era amigo pessoal do também falecido ex-governador Jorge Teixeira de Oliveira. Andreazza foi padrinho do novo Estado, o qual visitou algumas vezes.

Por determinação do governador Marcos Rocha, a Secretaria Regional de Cacoal já contactou com autoridades de Ministro Mário Andreazza, para fortalecer a promoção de seus produtos agropecuários. O próprio turismo também está listado.

Segundo o superintendente de Turismo, Gilvan Pereira, a Setur segue à disposição do município para “traçar um caminho” que melhore o turismo local. Pereira pediu um levantamento do potencial turístico de Ministro Andreazza para divulgar em agências e na mídia estadual.

MONTE NEGRO TEM INSTITUTO DA USP

Monte Negro desmembrou-se de Ariquemes e teve sua origem ainda na década de 1970, com o nome de Boa Vista. Ali, a empresa mineradora Mibrel, do Grupo Paranapanema, explorou cassiterita até o final dos anos 1980. O surgimento do Garimpo Bom Futuro causou a queda na exploração e na venda desse minério, e em meados da década de 1990, a Mibrel negociava a mina que depois pertenceu à Cooperativa Estanífera de Mineradores da Amazônia Legal Ltda. (Cemal), parceira de um grupo chinês de Hong Kong. Que também estimulava a produção de topázio.

Até pouco tempo atrás, com o estímulo da pesquisa, o município alcançou a produção anual de 80 toneladas do minério de estanho. O município se beneficiará de um projeto de modelo sustentável de desenvolvimento de uma empresa austríaca de cristais que procurou o Governo de Rondônia, via Superintendência de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura (Sedi). O projeto visa apoiar a antiga região de Massangana, entre Montenegro e Ariquemes, onde há veios de cassiterita e topázio.

O projeto funcionará a 45 quilômetros do centro de Ariquemes, atendendo pequenos núcleos de extração mineral que participarão de uma cooperativa que venderá cristais para a empresa estrangeira. Atualmente, pequenos sítios de suas linhas fundiárias garantem boa produção agropecuária a Monte Negro, embora o extrativismo vegetal e o turismo (praias do rio Jamari) também possibilitem renda.

Explora madeira em tora e madeira para lenha. Tem 140,8 mil hectares de terras com proprietários titulados coletivamente; tem 109 proprietários individuais, 862 assentados aguardando títulos e 480 arrendatários. A pastagem totaliza 103,3 mil ha, das quais, 1.914 ha naturais e 1.211 ha em más condições. Áreas destinadas à preservação permanente ou reserva legal somam 29,3 mil ha. A área irrigada é de apenas 180 ha. Proprietários e co-proprietários totalizam 1.47.

Agricultores de Monte Negro participam de solenidade do Banco do Povo

Nem toda gente sabe, o município é a extensão da Universidade de São Paulo (USP) a Rondônia. Diz o Jornal da USP: “Quase 3 mil quilômetros separam a USP, na capital paulista, da cidade de Monte Negro, em Rondônia. Com 15 mil habitantes, distante 250 quilômetros de Porto Velho, seria apenas mais um pequeno município da região Norte do Brasil, não fosse pela atuação da universidade.

Desde 1997, existe um núcleo avançado de pesquisa com uma forte atuação em Monte Negro. Administrado pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, é conhecido como ICB5 e tem coordenação do professor Luís Marcelo Aranha Camargo, médico infectologista.

O ICB5 realiza atendimento gratuito em saúde para a população local e de outros municípios de Rondônia e até de Estados vizinhos, na região Norte. Apenas entre 2013 e 2017, foram atendidos cerca de 38 mil pacientes e realizados cerca de 63 mil exames laboratoriais, além de 12 expedições pelos rios Madeira e Purus, em Rondônia, para atendimento em saúde da população ribeirinha (2.355 pessoas).

“O ICB5 também possibilita a realização de estágios para alunos de graduação, principalmente medicina – são eles que atendem os pacientes, sob supervisão”.

VIDEOMONITORAMENTO DA PM

A cidade conta com videomonitoramento da Polícia Militar, inaugurado em 2019. São mais de 50 câmeras de TV instaladas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública e Cidadania (Sesdec). A Prefeitura de Monte Negro viabilizou uma antena de 40 metros, que ajuda na recepção da imagens das câmeras do videomonitoramento e comunicação das viaturas.

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Ministro Andreazza
Área: 798 Km²
População: 10,3 mil habitantes. Distante 452 quilômetros da Capital
IDH: 0,701 (alto)
PIB: 109,8 milhões. Per capita: R$ 10,2 mil

Monte Negro
Área: 1,9 mil Km²
População: 15,8 mil habitantes. Distante 250 quilômetros da Capital
IDH: 0,607 (médio)
PIB: 242,4 milhões. Per capita: R$ 15,1 mil


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Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Arquivo Sejucel, Daiane Mendonça e Giliane Perin
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Agricultura, Agropecuária, Economia, Infraestrutura, Legislação, Meio Ambiente, Rondônia, Saúde, Servidores, Sociedade, Solidariedade


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