Governo de Rondônia
02/11/2024

ESTIAGEM

“El niño”: previsões apontam aumento da temperatura em 2024 em Rondônia

22 de dezembro de 2023 | Governo do Estado de Rondônia

Um dos problemas causados pelo “El niño” é a baixa dos rios

O fenômeno “El niño” tem tornado a vida do rondoniense cada dia mais quente nos últimos meses. Foi dele a responsabilidade de imagens em que rios gigantescos, como por exemplo o rio Madeira, aparecem secos em diversos pontos de seu traçado, com enormes bancos de areia e uma anotação histórica: esta é a primeira vez em trinta anos que o “El niño” provoca uma estiagem tão bruta na Região Norte do Brasil, e neste contexto geográfico compreende-se também o Estado de Rondônia.

Seca que ascendeu todos os alertas, uma vez que os prejuízos socioeconômicos são incalculáveis.
Os órgãos de controle em relação ao assunto, como Instituto Nacional de Meteorologia, Centro Nacional de Monitoramento de Desastres e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), dão conta de que Rondônia enfrenta os efeitos do “El Niño” desde 2022, porém (naquele ano) com índices considerados aceitáveis.

O coordenador Estadual da Defesa Civil do Estado de Rondônia, coronel BM Tadeu Sanchez Pinheiro, que também participa deste monitoramento, relata que no ano passado, o aumento da temperatura variou entre um grau e um grau e meio, enquanto neste ano, a temperatura passou dos três graus.

A previsão é de que os efeitos perdurem até 2024. “Todos os sistemas de controle, tanto Europeu quanto Americano, as estimativas de cálculo dos órgãos competentes indicam que para o ano que vem há 95% de probabilidade de os efeitos do ‘El niño’ serem iguais a como está ou mais severos”, pontuou o coordenador.

Isso significa na prática que o rondoniense vai continuar passando muito calor, as chuvas não serão suficientes para encher os rios e mananciais e a periodicidade das chuvas também estará afetada, gerando problemas diretos na vida das pessoas, uma vez que a produção agrícola e a navegação devem ser comprometidas, dificultando o escoamento da produção e a logística de transporte para alguns produtos que entram em Rondônia.


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Fonte
Texto: Rômulo Azevedo
Fotos: Daiane Mendonça
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Água, Crise hídrica e queimadas


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