Conseleite é exposto a produtores de leite

O Conselho Paritário de Produtores e Industriais de Leite do Estado de Rondônia (Conseleite) está realizando seminários demostrando o funcionamento, composição e ferramentas ao setor. “O que mais importa é o produtor saber como funciona o Conseleite e que sabendo dessas ferramentas  possa utilizá-las nas negociações com as empresas”, destacou Fabio Menezes presidente Conseleite e Fetagro.

Geraldo Fernandes, produtor de leite da Linha Três,  do município de Alvorada do Oeste, comentou que  produz  380 litros por dia e que as alterações de preços acontecem todos os anos. “Isso sempre aconteceu com os preços. Devemos estar preparado para essas oscilações do mercado. Com o Conseleite acredito que teremos uma ferramenta confiável como parâmetro”.

Segundo o presidente do Sindicato de Laticínio no Estado de Rondônia (Sindileite) e vice presidente Conseleite, Pedro Bertelli, os seminários têm o objetivo de transmitir a metodologia aplicada pelo Conselho para que os produtores e a indústria tenham uma melhor orientação de como se chega no preço de referência do leite e para entender como funciona o Conseleite, criando credibilidade ao Conselho, assim como em outros estados.

José de Arimateia, secretário adjunto Emater,  destacou a importância do evento para que o produtor conheça o papel e os objetos do Conseleite. “Com o Conselho o produtor passa a ter uma ferramenta de preço de referência do leite.  Preço esse montado entre a indústria e o produtor  com base nos seus custos de produção”.

O Conseleite tem a contribuição do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento e Regularização Fundiária (Seagri), com o apoio do Fundo Proleite, mantendo a assessoria técnica com a Universidade Federal do Paraná.  “Esse trabalho do Conseleite é novo no Estado, mas muito importante.  No Paraná, Rio Grande do Sul,  Santa Catarina e Mato Grosso do Sul esse trabalho já sendo realizado há 12 anos e serve como base para tomada de decisão das políticas públicas da cadeia produtiva do leite” explicou Arimateia.