Com R$ 2 bilhões, agronegócio em Rondônia lidera investimentos do BB

Com recursos acumulados no valor de R$ 2 bilhões, o agronegócio em Rondônia, através do Banco do Brasil, se tornou na maior carteira agrícola nas regiões Norte e Nordeste.

Em 2014, o desembolso alcançou R$ 1,2 bilhão com elevados investimentos nos setores do agronegócio, comércio e indústria conforme relata Rodrigo Nogueira, gerente de Negócios do Banco do Brasil (BB) em Porto Velho.

Esses números foram apresentados no final da tarde de terça-feira, 25, ao governador Confúcio Moura em caráter de prestação de contas pelas relevantes parcerias concretizadas nos últimos anos entre o Governo do Estado e o BB.

Segundo Rodrigo Nogueira, neste semestre, Rondônia e o BB comemoram os melhores resultados na história evolutiva dos investimentos envolvendo os setores produtivos numa parceria que deu certo, entre o Governo do Estado e a instituição financeira, com destaque para bovinocultura, soja, milho, café e agricultura familiar.

Segundo o gerente do BB, Rondônia vive um momento mágico no setor produtivo, com a produção de calcário em larga escala, disponibilidades de milhares de hectares de áreas agricultáveis, regularização fundiária, cadastro ambiental rural e a consolidação de uma das maiores vitrines do agronegócio na região.

Apoio à cafeicultura

Para apoiar e revitalizar a cafeicultura de Rondônia o Banco do Brasil está ampliando os acessos dos produtores rurais ao Fundo de Defesa Cafeeira (Funcafé), com tetos de financiamentos que variam de R$ 150 mil a R$ 10 milhões.

A parceria inédita formada entre o BB e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) visa reduzir o tempo de análise das propostas de financiamentos do Pronaf de 30 para cinco dias. Assim, os serviços bancários especializados do agronegócio proporcionam mais agilidade à agricultura familiar.

Finalizando, Rodrigo Nogueira assegurou que o BB está oferecendo um abatimento de 65% sobre o saldo devedor em caráter negocial com os produtores rurais inadimplentes do Pronaf. Segundo ele, totalizam mais de 70 mil produtores rurais ligados agricultura familiar, dos quais, menos de 1% se encontram inadimplentes.