CGE capacita monitores e professores para utilização de aplicativo em segunda etapa do projeto Estudante Auditor

Oficina de capacitação para utilização do aplicativo “Monitorando a Cidade” aconteceu no salão Rosilda Shockness, no Palácio Rio Madeira.

Professores e monitores de oito escolas estaduais de Porto Velho foram qualificados, nesta segunda-feira (8) no salão nobre Rosilda Shockeness, para utilização do aplicativo “Monitorando a Cidade”. Esta foi a segunda etapa do projeto Estudante Auditor, e a partir de agora cerca de 1,2 mil alunos serão conscientizados e capacitados para participar do controle dos gastos públicos dentro das escolas.

Segundo o controlador Francisco Lopes Fernandes Neto, o propósito do projeto é realizar a integração entre o poder público e a sociedade, no que diz respeito ao controle dos recursos públicos, com políticas de aproximação com o controle social.

As oficinas, realizadas no Salão Nobre foram ministradas pelas coordenadoras do projeto, Suely Fernandes e Larissa Maciel. Na ocasião foram apresentados os objetivos do projeto, que contemplam: Impulsionar a formação da cidadania ativa, fazendo com que o cidadão trabalhe para uma finalidade que é voltada a si mesmo; promover a atuação dos estudantes como agentes do controle social, entendendo que são os vetores de transformação e podem controlar os gastos públicos; fortalecer o sentimento de pertencimento e estimular o protagonismo juvenil, mostrando ao estudante que ele também é responsável pelo ambiente escolar; fomentar o controle social através do uso de novas tecnologias, com a utilização do aplicativo; contribuir para o aprimoramento da gestão pública, auxiliando aos gestores das escolas e Governo do Estado de Rondônia; e potencializar a interação: escola, família e sociedade, de forma que os alunos levem às suas famílias o aprendizado, e trabalhem em conjunto com a docência.

“O papel dos professores e monitores com os alunos é auditar as escolas, apontar os problemas e as soluções”, exemplificou o controlador Francisco.

A merenda será um dos elementos avaliados pelos alunos para auditoria

O termo de adesão entre a Secretaria de Estado da Educação e a Controladoria Geral do Estado foi assinado em fevereiro deste ano. A partir de 8 de agosto inicia a preparação para o lançamento do projeto à comunidade escolar, de forma lúdica com peça teatral, e, após a conscientização, os alunos iniciarão a operacionalização do aplicativo para auditar as escolas. Cerca de 1,2 mil alunos das turmas do 8° e 9° do ensino fundamental participarão ativamente das auditorias nas escolas estaduais: Professor Roberto Pires, Colégio Tiradentes da Polícia Militar, Professor Eduardo Lima e Silva, Centro Educacional Maria de Nazaré, Flora Calheiros Cotrin, Daniel Néri da Silva, Marechal Castelo Branco e Murilo Braga.

Com capacitação sobre a utilização do aplicativo “Monitorando a Cidade”, os professores, monitores e diretores indicados pelas escolas darão continuidade ao projeto, junto aos alunos, para conclusão em dezembro de 2019, com os resultados dos relatórios e auditoria realizada nos ambientes ou elementos destacados que podem ser melhorados: salas de aula, biblioteca, merenda, sala de informática, auditório, refeitório, banheiros, pátio e corredores, depósito de alimentos, cozinha, laboratórios de biologia e química, quadra de esportes e a entrada.

Após a apresentação teatral, os estudantes responderão questionários do aplicativo “Monitorando a Cidade”, sobre as condições dos ambientes escolares. A partir do questionário, serão gerados relatórios preliminares com os problemas encontrados, definidos como oportunidades de melhorias para os ambientes auditados. Os estudantes devem discutir com os professores soluções para os problemas, focando em medidas criativas, de baixo custo e envolvimento da comunidade escolar. As propostas de soluções serão colocadas em prática e os estudantes, em conjunto com a comunidade escolar, realizarão o monitoramento das ações. “Tem que fazer com que eles (alunos) reflitam sobre esses achados, encontrem soluções e acompanhem o que foi feito”, explicou a coordenadora da CGE, Larissa Maciel.

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