Acadêmicos participam de palestra sobre produção de alimentos

Mais de 150 acadêmicos de diversos cursos superiores da Faculdade Unicentro de Jaru assistiram uma palestra sobre o sistema orgânico de produção de alimentos, executada pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron). A exposição marca a participação da Unidade da Idaron de Jaru na Semana Nacional dos Alimentos Orgânicos, realizada entre os dias 25 de maio a 01 de junho.

O evento tem o objetivo de oferecer aos consumidores e técnicos da área informações quanto aos produtos, os sistemas de produção orgânico e os seus princípios agroecológicos. A proposta é disseminar à população os benefícios ambientais, sociais e nutricionais desses produtos.

Os alimentos orgânicos são produzidos sem o uso de agrotóxicos e de adubos químicos. Para o controle de pragas são usadas apenas técnicas ecológicas de manejo, como rotação de culturas, quebra-ventos, catação manual, consórcio de plantas, adubação orgânica equilibrada, entre outras técnicas, e produtos naturais aprovados para uso na agricultura orgânica (controle biológico, caldas naturais, extratos de plantas, etc.). Além disso, neste sistema de produção os resíduos orgânicos gerados na propriedade são reciclados e utilizados como fertilizantes.

A conscientização de técnicos e consumidores é um dos fatores que ajuda a aumentar o número de produtores orgânicos, sendo a maioria constituída por agricultores familiares. Atualmente, a área de orgânicos no Brasil é de 1,5 milhão de hectares.

A palestra reforça a parceria entre a Idaron e as instituições de ensino superior. Segundo a Idaron, busca-se realizar atividades de educação sanitária relevantes contribuindo para a formação dos futuros profissionais.

De acordo com o fiscal da Idaron, Marcos Ferreira Alves, atividades como estas, além de aproximar a Agência da comunidade, colabora com a formação acadêmica destes alunos e também divulga a importância de se produzir alimentos com garantia de qualidade. “O nosso objetivo não é diminuir a importância dos alimentos produzidos de forma não orgânica e sim trazer a informação de que existem outras formas de se produzir alimentos que trazem menores riscos de contaminações ambientais e maior segurança alimentar”.