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Agricultora de Rondônia comemora acesso ao primeiro pedaço de terra próprio para plantar com o Crédito Fundiário

22 de junho de 2017 | Governo do Estado de Rondônia

A nova terra de Rosa Maria já possui casa e plantação de frutas, como laranja e banana

“Sempre fui meeira e paguei renda para trabalhar”. Esta era a realidade da agricultora familiar Rosa Maria Damião Lopes, de 47 anos, que começou a mudar a partir do momento em que ela recebeu a liberação da proposta para aquisição de dois alqueires de terra pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNFC). Trata-se de uma modalidade de crédito que facilita o acesso à terra para pessoas que têm realidade agrícola e ainda não tiveram oportunidade de acesso à terra.

O Programa, que tem recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDSA), é gerido pela Unidade Técnica Estadual da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), em conjunto com os sindicatos rurais e as entidades de assistência técnica e extensão rural. Rosa Maria também comemora a rapidez com que o processo de compra tramitou, tendo sido iniciado no mês de abril do ano passado e finalizado em dez meses, conforme explicou o técnico da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO), em Alto Alegre dos Parecis, Samuel Venâncio de Souza de Almeida, sendo o projeto piloto, o primeiro a ser liberado naquela região.

Rosa Maria conta que trabalha na agricultura desde que era menina, mas sempre na terra dos outros, onde a família pagava com o trabalho parte da renda que auferia. Ela nasceu na Cidade de Rondonópolis, no Mato Grosso, onde tomou conhecimento do programa. Estava em uma igreja quando alguém lhe informou que poderia fazer um financiamento para adquirir um pedaço de terra. Então, procurou o sindicato rural e, com as informações obtidas, foi atrás de concretizar o seu sonho.  No caso dela, no lote de dois alqueires, localizado no km 3 da Linha P-42, no município de Alto Alegre dos Pareceis, o financiamento saiu por R$ 87,5 mil, com três anos de carência para começar o pagamento das parcelas, e juros que variam de 0,5 a 2% ao ano, com 20 anos de prazo para quitar a dívida.   

Rosa Maria tem duas filhas já casadas e agora ela e o esposo é quem tocam o trabalho na nova terra.

“A maravilha”, segundo ela, é que já estão desfrutando das benesses do sítio, que foi adquirido em formação, onde já haviam plantadas frutas, como banana, laranja e mangas; e posteriormente foram plantadas três mil mudas de café clonal, abacaxi e mandioca. A terra já formada é porque o programa permite a aquisição de qualquer terra que tenha a documentação em ordem, conforme explicou o coordenador de Credito Fundiário da Seagri, Marcos Rodrigues da Silva.

Como Rosa Maria, mais de 600 famílias em 25 municípios rondonienses já foram beneficiadas com a aquisição da terra, de acordo com a adjunta da Seagri, Mary Braganhol. Para participar do programa, os interessados devem comprovar experiência como trabalhador rural, que não possui terra, ser diarista ou assalariado rural; ser agricultor familiar ou que viva de arrendamento ou parceria; ser meeiro, agregado ou posseiro; ou mesmo filho de agricultores matriculado em escolas agrotécnicas.

O programa também oferece suporte para a construção da casa, para a aquisição de implementos e preparação do solo, e acompanhamento da família durante cinco anos com os serviços de assistência técnica e extensão rural.

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Fonte
Texto: Mirian Franco
Fotos: Arquivo pessoal
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Agricultura, Economia, Governo, Inclusão Social, Rondônia


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