Governo de Rondônia
23/12/2024

CORREÇÃO DE SOLO

Companhia de Mineração de Rondônia projeta produção de 300 mil toneladas de calcário em 2016

30 de março de 2016 | Governo do Estado de Rondônia

Com a meta de produzir e distribuir 300 mil toneladas de calcário este ano, a Companhia de Mineração de Rondônia (CMR) prevê uma safra de grãos recorde no Estado, e numa ação conjunta com órgãos do Governo Estadual, como a Secretaria da Agricultura (Seagri), pretende atender a todos os produtores rurais de Rondônia, grandes e pequenos.

Com investimentos e uso de recursos tecnológicos a CMR tem a meta de produzir  e distribuir 300 mil toneladas de calcário este ano

Com investimentos e uso de recursos tecnológicos a CMR tem a meta de produzir e distribuir 300 mil toneladas de calcário este ano

Para isto, segundo seu presidente, Gilmar de Freitas Pereira, estão sendo feitos importantes investimentos na área operacional e de produção, com a melhoria de ampliação do sistema de transporte da jazida para a usina, ampliação do número de britadores e moinhos, e principalmente no uso e tecnologia de informação (TI) para proporcionar um atendimento rápido e seguro para os clientes na formalização e seus pedidos, o que brevemente já poderá ser feito online, na página da companhia (calcarioespigao.com.br).

O presidente fez questão de destacar que o governador Confúcio Moura tem demonstrado grande preocupação com o projeto de desenvolvimento da usina de calcário, porque vê na ponta o atendimento concreto da demanda entre pequenos e médios produtores rurais, pelas dificuldades próprias deles em recuperar áreas degradadas (capoeiras), preparar e plantar. A CMR é uma sociedade de economia mista que tem o Estado de Rondônia como seu acionista majoritário.

Segundo Freitas, o objetivo do governo é atender a todos com um calcário de boa qualidade, capaz de elevar significativamente a produtividade das lavouras e consolidar a vocação agrícola do Estado de forma sustentável. Ele disse que esta iniciativa tem sido importante para inibir a abertura de novas áreas para plantação, com o aproveitamento de antigas áreas de capoeiras, e assim, com a aplicação do calcário para correção dos níveis de acidez tem resultado num aumento considerável da produtividade, que está melhorando a vida no campo, com a geração de emprego e renda.

UMA SAFRA RECORDE

Na verdade, não existe milagre neste processo, segundo explica a engenheira agrônoma Giovana Menoncin, da Seagri, ante o apoio e incentivos proporcionados pelo Estado aos produtores rurais, principalmente no âmbito da agricultura familiar, que além de orientação técnica dada pelos técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), são beneficiados com a distribuição de calcário. Importa esclarecer, neste ponto, que o Estado disponibiliza o calcário gratuitamente, cabendo ao respectivo município fazer o transporte e a distribuição entre aos agricultores.

A produção de milho se aproxima da produção de soja, com a estimativa de 642,8 mil toneladas nesta safra

A produção de milho se aproxima da produção de soja, com a estimativa de 642,8 mil toneladas nesta safra

Dados da Seagri indicam que o apoio do Governo tem se revelado de muita importância, tendo em vista que os registros apontam para uma diminuição considerável da abertura de novas áreas para plantação, ao mesmo tempo em que demonstram um aumento da produtividade em áreas de plantio cada vez menores, resultado da utilização de um conjunto de fatores que incluem, além da utilização do calcário para o controle da acidez do solo, uma competente orientação sobre técnicas de manejo na agricultura e também na pecuária.

A produção de grãos para a safra 2015/2016 em Rondônia e é de 1,605 milhão de toneladas, com o domínio da soja e do milho na ponta dos índices de produção e produtividade.

Segundo esses dados da Secretaria da Agricultura, numa área plantada de 473,3 mil hectares nesta safra – 2,2% maior que a safra anterior -, Rondônia vai colher 776,4 mil toneladas de soja, 642,8 mil toneladas de milho, 126,9 mil toneladas de arroz, 103,4 mil toneladas ou 1,724 mil sacas de café, e 16,7 mil toneladas de feijão, além de uma série de outras culturas como cacau cana de-açúcar e outros que não constam da relação fornecida pela Seagri.

Os dados, segundo o presidente da CMR, são suficientes para demonstrar a importância do trabalho de correção de solo para uma agricultura sustentável e de alta produtividade. Por esse motivo está planejando todas as ações da companhia, inovando seus procedimentos para atender melhor e ampliar sua carteira de clientes cadastrados, hoje com 1.700 produtores rurais.

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Fonte
Texto: Cleuber R Pereira
Fotos: Arquivo e Ésio Mendes
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Agricultura, Economia, Governo, Meio Ambiente, Rondônia


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